Depois de muitos anos sem em revelar as informações de diversidade em seus postos de trabalho, a Google resolveu trazer a públicos esses tipos de dados. Em um post no seu blog oficial, a empresa comentou pela primeira vez a respeito do assunto. Ela também afirma que havia certa relutância em compartilhar esse tipo de informação, mas que agora percebe que “estava errada e decidiu ser mais sincera a respeito do assunto”.
No total, 70 % dos funcionários da empresa nos Estados Unidos são do sexo masculino, enquanto 61% são brancos e 30% são asiáticos. Os trabalhadores negros representam 2% da força de trabalho da empresa no país, ao passo que os hispânicos são outros 3%.
A diferença de gênero é maior se for considerado apenas os programadores e engenheiros — apenas 17% são mulheres. O número de funcionárias também é reduzido na área de direção: 21% dos executivos são do sexo feminino.
Informações do Google mostram que mulheres e minorias tem pouca representação na empresa
As causas
No post, a Google cita várias estatísticas como razões para a sua baixa taxa de emprego de mulheres e etnias que são minorias na empresa. Por um lado, ela afirma que as mulheres representam apenas 18% dos estudantes de Ciência da Computação dos Estados unidos, enquanto os negros e hispânicos representam menos de 5% desse grupo.
No entanto, a Google informa que já doou mais de US$ 40 milhões para organizações que trabalham para trazer esse tipo de estudo para as mulheres, além de realizar parcerias com faculdades que são historicamente negras para melhorar os cursos de ciência da computação.
Para finalizar, a Google disse que não está como deseja em termos de diversidade da sua força de trabalho: “Somos os primeiros a admitir que a Google está a milhas de onde queremos estar. Ser totalmente claro sobre a extensão do problema é uma parte muito importante para a solução”.
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