Neste mês de janeiro, o Tecmundo noticiou que a Google comprou a empresa especializada em hardware Nest. A transação custou US$ 3,2 bilhões para a gigante das buscas, sendo que essa quantia enorme foi paga em dinheiro — algo que não é muito convencional, principalmente em uma negociação como essa. Você pode ler mais sobre o assunto clicando aqui.
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Assim como já aconteceu em outros casos de compras, a equipe da Nest vai ser integrada ao time da Google, sem haver a necessidade de grandes demissões. Além disso, de acordo com informações do site Techcrunch, estes profissionais devem trabalhar dentro do núcleo de hardware da companhia compradora, já que esta é a especialidade deles.
Investindo de maneira diferente
Com isso, espera-se que a Big G invista mais em aparelhos próprios, como um novo smartphone ou tablet — mesmo que não haja nenhum tipo de informação concreta que indique uma iniciativa dessas. Além disso, com a Nest, pode ser que a Google dê o passo que falta no campo de hardware que muitos acharam que ela daria com a Motorola (que foi vendida para a Lenovo, assim como você pode conferi aqui).
Na ocasião em que a Google comprou a Motorola (lá em 2011), a gigante de Mountain View estava predominantemente interessada nas patentes que seriam adquiridas junto com a divisão mobile da “nova” companhia. Neste caso, o foco atingiu os profissionais que faziam parte da equipe de desenvolvimento de produtos.
Talvez grandes novidades surjam
Reprodução/onemanandhisblog (Fonte da imagem: Tony Fadell, que agora trabalhar para a Google)
A Nest ficou famosa por produzir termostatos e outros aparelhos residenciais, mas o fundador da empresa, Tony Fadell, era um dos membros da Apple que desenvolveram o iPhone e também o iPod. Além disso, ele é muito bem cotado por entender tanto de hardware quanto de software, produzindo dispositivos que funcionam de forma harmoniosa.
Dessa maneira, quando Fadell fundou a Nest, diversos engenheiros da Maçã foram trabalhar com ele — e é exatamente este pessoal que a Google queria. Sendo assim, a Big G pode utilizar toda a experiência destes profissionais para levar aparelhos que proporcionem uma boa experiência aos consumidores. Contudo, somente o tempo vai responder se isso vai dar certo, não é mesmo?
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