Após o serviço de ônibus fretado para os funcionários da Google causar reclamações dos moradores de São Francisco, nos EUA, a empresa resolveu testar um alternativa marinha e alugou um catamarã (um tipo de balsa) para transportar seus empregados. Desde o começo desta semana, até 150 passageiros que trabalham na gigante das buscas puderam aproveitar a embarcação para ir de Redwood City até as docas da cidade onde fazem seus serviços.
O barco vai fazer duas viagens completas por dia, indo e voltando entre as cidades uma vez nas manhãs e uma vez nas tardes. Com o nome Triumphant, o catamarã está listado para aluguel no site de uma companhia chamada All American Marine, com preços a partir de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 2,4 milhões). Segundo a organização do porto de São Francisco, a Google está pagando o mesmo valor que outros contratantes por cada parada.
(Fonte da imagem: Reprodução/9to5Google)
Se o teste der certo, a gigante das buscas pode considerar a expansão de sua frota e passar a transportar seus trabalhadores para outras localizações. Um representante da empresa emitiu um comunicado confirmando a empreitada. “Nós certamente não queremos causar qualquer inconveniência aos residentes de São Francisco e estamos experimentando formas alternativas de levar os Googlers ao trabalho”, disse.
Outras medidas
Recentemente, a Google entrou em um programa-piloto de 18 meses em parceria com a prefeitura da cidade, firmando um acordo segundo o qual ela deve pagar uma taxa de US$ 1 por parada por dia. Antes disso, os veículos da companhia simplesmente ocupavam as paradas do transporte público de graça, atrasando os demais cidadãos.
(Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)
Além disso, o aluguel do catamarã não é o único projeto marítimo da empresa na baía de São Francisco, o que faz com que algumas pessoas considerassem o timing do anúncio um tanto quanto suspeito. A gigante das buscas também vem reutilizando containers velhos de cargueiros para construir enigmáticas estruturas na mesma região e na costa do estado do Maine, afirmando que elas servirão como espaços de tecnologia interativa.
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