Barra como Nexus 7, ainda na Google. (Fonte da imagem: Stephen Shankland/Wikimedia Commons)
Poucas semanas depois de assumir um cargo na empresa chinesa Xiaomi, o executivo Hugo Barra foi entrevistado por diversos veículos para explicar as estratégias da emergente companhia - além de, claro, comentar sobre a saída da Google.
O brasileiro Hugo Barra foi notícia nas últimas semanas não por seu trabalho na chefia da divisão Android, mas pela saída repentina da Google. Segundo a imprensa internacional, ela teria sido motivada pelo envolvimento com uma funcionária da empresa que também estaria saindo com um dos cofundadores da gigante, o recém divorciado Sergey Brin.
“Saí do Google por razões profissionais. Acabei evoluindo muito rápido. Tive três promoções consecutivas e começou a ficar claro que a próxima etapa da minha carreira não estava no Google”, desmente Barra à Exame. Ele ainda comenta que ficou com raiva das declarações e que "as pessoas entenderam tudo errado".
É hora da Xiaomi
Barra fez a primeira aparição pública como voz da Xiaomi há poucos dias. É missão do brasileiro internacionalizar a marca, até agora expandida apenas para China e Taiwan. Em outra conversa com o All Things-D, o executivo conta que o contato com a empresa começou em 2012, durante eventos para desenvolvedores mobile.
Barra já na Xiaomi, ao lado do cofundador Lei Jun. (Fonte da imagem: Reprodução/The Wall Street Journal)
"Primeiro, as perguntas eram `Como você acha que devíamos fazer para expandir internacionalmente?`. E isso evoluiu para `Talvez você devesse vir nos ajudar`", revela Barra, que nunca havia assumido um cargo público de tanta importância.
Vendo a oportunidade como uma chance única na vida, ele aceitou o trabalho depois de muita negociação. "O objetivo dos fundadores é de que a Xiaomi torne-se uma companhia global que, por acaso, fica na China. Se eu fizer meu trabalho certo, daqui a alguns anos, o mundo falará dela da mesma forma que conversam sobre Google e Apple hoje em dia", sonha o brasileiro.
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