(Fonte da imagem: Reprodução/BuzzFeed)
O fim do Google Reader não tem nada a ver com uma diminuição no interesse dos usuários ou em um declínio do RSS. O principal responsável pelo fim do leitor de feeds foi a falta de interesse do CEO Larry Page e de seu círculo interno de funcionários — conhecido como “Time L” — no futuro do produto.
Embora o serviço contasse com um grande número de usuários fiéis, especialmente no campo corporativo, o clima interno na Google acabou decretando seu fim. Como os funcionários da companhia sabiam que, por mais que trabalhassem em melhorias nunca iriam chamar a atenção de seus patrões, a maioria deles preferiu simplesmente apostar em outras iniciativas.
Segundo fontes ligadas à companhia informaram ao BuzzFeed, o golpe de misericórdia no Reader se deu devido à falta de alguém que preenchesse o cargo de engenheiro chefe — problema que a chefia da Google não se esforçou nenhum pouco para corrigir. Essa situação fez com que, durante muito tempo, o produto fosse tratado como algo morto dentro da empresa, mesmo que ele continuasse sendo disponibilizado ao público.
Projeto que já não interessava mais
Assim como acontece em outras companhias de tecnologia, cada grupo de desenvolvimento dentro da gigante das buscas possui um líder de projeto. No caso do Reader, esse cargo era ocupado por um engenheiro, que foi remanejado para outra área da empresa considerada prioritária pela sua administração.
Na época em que o fim do serviço foi anunciado, a Google disse que a decisão havia sido fruto de um declínio no número de usuários. Ao menos se depender das declarações feitas à BuzzFeed, parece que a história real é bastante diferente e o fim do leitor foi mais resultado da falta de vontade do que de um suposto desprezo por parte dos consumidores.
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