Jeff Huber passará aos projetos megalômanos do Google X (Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)
A Google acaba de anunciar a separação dos seus setores de “mapeamento” e “comércio”. Ambos eram conduzidos pelo vice-presidente sênior Jeff Huber, executivo que está na empresa desde 2003 — tendo liderado os serviços AdWords, AdSense, DoubleClick e Google Apps, antes de acabar na vice-presidência da divisão “Commerce and Local”, em 2011.
Ainda de acordo com a referida publicação, Huber será remanejado para a misteriosa equipe da Google X, que desenvolve projetos como carros autodirigíveis, redes neurais artificiais e também o celebrado Google Glass — além de um novo projeto que pode ser revelado em breve. Huber trabalhará com o antigo chefão do Android, Andy Rubin, e também com o cofundador da Google, Sergey Brin.
Já o setor de mapeamento vai se tornar parte da unidade de buscas da empresa, enquanto a equipe de comércio deve se juntar aos responsáveis pelas propagandas.
Peso demais para um único par de ombros?
Conforme lembrou o site Business Insider, desde que Larry Page se tornou CEO da Google, em 2011, a combinação dos grupos de mapeamento e comércio acabou se tornando demasiadamente complexa para que pudesse ser tocada por uma única pessoa — sobretudo quando é considerada a imensidade de produtos que tradicionalmente desembocam no setor.
De qualquer forma, a alteração foi oficialmente tratada pela Google como “um novo desafio” para Huber. “Jeff é um executivo extraordinário”, afirmou um porta-voz da companhia ao site The Verge. “Ele acaba de completar uma década na Google — tendo trabalhado em algumas das nossas questões mais complicadas, como propagandas, aplicativos, pagamentos e mapeamento —, e agora está ansioso por trabalhar em ambientes focados em novos projetos.”
Trata-se, entretanto, do que parece ser uma grande reestruturação da Google — uma verdadeira “dança das cadeiras”, por assim dizer. Vale lembrar que Andy Rubin foi recentemente substituído por Sundar Pichal (que também responde pelo Chrome OS e por aplicativos) no comando do Android. Isso sem contar a “faxina de primavera” que vem sendo conduzida pela empresa, cujo primeiro “alvo” deve ser o Google Reader.
Fontes
Categorias