Bloquear ou não, eis a questão. (Fonte da imagem: Telegraph)
A Google declarou ser contra a proposta da Inglaterra em adotar um bloqueio automático de sites pornográficos junto aos provedores, informou Dave Lee em uma reportagem para a BBC. A gigante de buscas relatou sua opinião durante um debate que aconteceu nesta semana na cidade de Hertfordshire.
De acordo com a gerente de políticas públicas da Google, Sarah Hunter, a empresa é fortemente favorável à educação sobre medidas técnicas. “Acreditamos que as crianças não devem estar vendo pornografia online", afirmou. Mas Sarah discorda sobre os mecanismos que querem adotar. “Não é tão fácil”, completa.
A solução imperfeita
Para Sarah, não se trata apenas de oferecer soluções simples para os pais, mas, sim, promover esforços maiores do que foi feito no passado, de forma a assegurar que os pais realmente saibam dos perigos que as crianças correm online.
Seguindo a mesma opinião da Google, Kirsty Hughes, diretor-executivo da ONG Index on Censorship, acredita que impedir a pornografia infantil não é a mesma coisa que bloquear sites adultos legais. “Quem decide o que vai ser bloqueado? Quem compila essas listas? Isso é uma forma de censura”, completa.
Os provedores do Reino Unido têm sido criticados por não oferecerem meios para bloquear conteúdo adulto para as crianças. Desde 2010, as autoridades discutem a implantação de um filtro antipornografia nos provedores. A questão agora é se esse bloqueio deve vir como padrão.
Fonte: BBC
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