Larry Page (Fonte da imagem: Divulgação/Google)
Em 2011, Eric Schmidt deixou o cargo de CEO da Google para ocupar outras funções na empresa. Desde então, Larry Page – um dos fundadores – assumiu o cargo deixado por Schmidt. Mas se você estava achando que isso foi bom para Mountain View, tem muita gente por lá que discorda totalmente de você. James Whittaker é uma dessas pessoas.
Depois de trabalhar por três anos para a Google, o engenheiro de software foi para a Microsoft. Whittaker contou em seu blog no MSDN os motivos que o levaram a abandonar Mountain View. Para ele, Larry Page está levando a Google às ruínas, fazendo um processo contrário ao realizado por Eric Schmidt.
Larry Page: muitos produtos e pouco foco
Um dos pontos de Schmidt que Whittaker mais apoiava era o investimento em anúncios, que são o carro-chefe da Google. Com Page no comando, a Google está investindo cada vez mais em produtos inovadores e deixando de lado o foco que seria necessário para fazer tudo dar certo.
Pode parecer um pouco confuso, mas o que Whittaker diz é o seguinte: com Page, os anúncios são utilizados para arrecadar fundos para novos produtos. Por sua vez, os produtos são utilizados para coletar informações que deixarão os anúncios mais lucrativos para que a empresa tenha mais dinheiro.
O problema é que isso não surgiu de planejamentos de longo prazo, mas sim como uma forma de retaliação contra o Facebook, que está crescendo cada vez mais.
Por que tudo tem que ser social?
Outro problema causado pelo Facebook é a “febre social”. Whittaker disse que Larry Page quer transformar tudo em “social”. O Google Plus, por exemplo, é uma tentativa de frear o Facebook. YouTube, Android, pesquisas... Tudo tenta ser social. Para o ex-funcionário, a Google está colocando isso no topo e se esquecendo do que realmente importa.
Para finalizar a sua postagem no MSDN, Whittaker diz que “a Google de antes era um lugar incrível para trabalhar, mas a nova é ‘-1’”. Será que ele está certo em dizer que a Google pode passar por uma fase ruim? Para você, estamos ouvindo um ex-Google que sabe do que está falando ou trata-se apenas de um ataque realizado por um funcionário da Microsoft?
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