A Google anunciou na última terça-feira (13) a assinatura de um acordo que vai permitir à empresa armazenar dados de seus serviços em Cuba. Isso não deve resultar em um aumento na velocidade da conexão oferecida no país, mas deve acelerar o acesso a serviços como o Gmail e o YouTube.
“Cubanos que já possuem acesso à internet e querem usar nossos serviços podem esperar por uma melhora”, afirma Marian Croak, vice-presidente de estratégias de acesso e mercados emergentes em uma publicação escrita em conjunto com Brett Perlmutter, chefe de estratégias e operações da Google Cuba. O acordo foi assinado por Eric Schmidt, presidente da Alphabet, com representantes da ETECSA, provedora de acesso estatal do país.
"Cubanos que já possuem acesso à internet e querem usar nossos serviços podem esperar por uma melhora"
Antes do acordo, os dados dos serviços da Google tinham que passar pela Venezuela antes de chegar até Cuba. Embora ainda não exista um acesso direto entre o país e os Estados Unidos e outras nações com uma infraestrutura mais avançada, a iniciativa da companhia representa um passo positivo para a melhoria do acesso oferecido aos habitantes.
Apesar da lenta abertura política que o país testemunhou em anos recentes, a internet oferecida pelo país caribenho ainda é proibitivamente cara e restrita a lugares públicos — conexões particulares são ilegais. Além de lenta, a internet cubana é bastante censurada e vigiada, mas as autoridades locais já deram aval para que empresas como a Netflix e o Airbnb iniciassem atividades locais.
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