O smartphone da Google, o Pixel, deve ser um dos grandes hits tecnológicos de 2017. É o que dizem os analistas da companhia de finanças Morgan Stanley, que preveem vendas de quase 6 milhões de aparelhos, gerando receita de aproximadamente US$ 3,8 bilhões no ano que vem.
A expectativa vem dos bons resultados obtidos nesses três últimos meses do ano e das projeções sobre ferramentas exclusivas. Do lançamento, em outubro, até o final de 2016, a companhia deve vender cerca de 3 milhões de unidades do Pixel, que custa entre US$ 649 e US$ 869 no varejo norte-americano. A soma ao final dessa temporada deve ser em torno de US$ 2 bilhões.
O alvo da gigante de Mountain View é o iPhone. Além do visual clean, o Pixel oferece recursos sedutores, como 4 GB de memória RAM, processador Snapdragon 821, sensor de digitais, câmera traseira de 12,3 megapixels com armazenamento, entre outras ferramentas à altura do concorrente.
Serviços exclusivos devem aumentar as vendas
Algumas ferramentas exclusivas do Pixel devem ser determinantes para o sucesso do dispositivo no próximo ano, dizem os analistas. O sistema de pagamentos Android Pay vem sendo utilizado com maior frequência, a inteligência artificial do auxiliar digital Google Assistant está cada dia mais aprimorada e o Daydream, o headset para realidade virtual, também é algo que os consumidores já estão procurando bastante.
Some-se isso o fato de a companhia lidar com seu próprio hardware e software e você tem um celular de rápida resposta e sem apps de terceiros no sistema nativo do Android 7.0. São razões suficientes para os especialistas apostarem no produto.
A Morgan Stanley também aponta que atualmente o Pixel é pouco rentável à Google e vende três vezes menos apps que o iPhone. Contudo, uma matéria-prima mais acessível e maior monetização dos itens exclusivos via Android devem ser as chaves para o sucesso da novidade para a próxima temporada.
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