Desde que foi lançado oficialmente nos EUA, em fevereiro de 2010, a Google Fiber causou comoção entre os consumidores mais entusiasmados e fez com que internautas de todo o mundo se perguntassem quando o serviço seria expandido para o resto do mundo ou se a iniciativa era “boa demais para ser verdade”. Enquanto a primeira questão segue um mistério, a segunda pode estar praticamente respondida: a Google anunciou que está pausando a expansão da plataforma e que desligou parte dos funcionários envolvidos no projeto.
Embora a conexão de alto desempenho da Gigante das Buscas tenha se tornado uma espécie de sonho de consumo para os aficionados pela internet – e dado inveja a qualquer um fora da área de cobertura do produto –, esse hype em torno da empreitada não se converteu em um número convincente de assinaturas. A decisão da companhia, no entanto, não se limita a essa baixa adesão. A dificuldade técnica na instalação da fibra, por exemplo, pode ter sido um dos principais motivos que frearam a expansão do serviço.
Os norte-americanos devem ver menos desses carros nas ruas
De acordo com o comunicado da empresa, essa pausa não deve afetar a atuação da Google Fiber nas oito regiões metropolitanas em que a operação já foi implementada ou em algumas das capitais em que a chegada da conexão já era esperada. Moradores de cidades como Chicago, Dallas, Portland, Tampa e San Diego, no entanto, podem recorrer a lencinhos para enxugar as lágrimas, já que o acesso à rede Gigabit nessas localidades foi cancelado por tempo indeterminado.
Facilitando o processo
A Google pode estar deixando de lado a fibra para investir em acesso sem fio para seus clientes
O fato de a companhia ter comprado recentemente a Webpass, um provedor norte-americano de conexão WiFi de alta velocidade, pode indicar que a Google está deixando de lado a fibra para investir em acesso sem fio para seus clientes – uma iniciativa bem mais simples do ponto de vista operacional. O efeito imediato dessa mudança de estratégia, como não poderia deixar de ser, foi a demissão de 9% dos funcionários responsáveis pela instalação do produto – um número significativo, mas bem baixo do que o previsto em uma leva inicial de rumores.
A mudança para WiFi não deve abaixar muito esses belos números
E aí, será que com isso a empresa consegue equilibrar as contas e oferecer um serviço com boa capacidade, ampla cobertura e mais chances de expandir para outros territórios? Deixe o seu comentário mais abaixo.
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