A internet, pela liberdade de expressão e o espaço de propagação de ideias que proporciona a seus usuários, pode conter uma série de informações duvidosas, falsas, enganosas e principalmente ofensivas. É contra isso que a gigante da tecnologia Google está lutando em sua mais recente ofensiva.
Para isso, a empresa vai ensinar o algoritmo que rege sua ferramenta de busca – a mais famosa e mais utilizada da internet – a identificar de maneira mais eficaz informações incorretas, falsas ou que possam ofender as pessoas de alguma maneira.
Trabalho complicado
O início do processo vai acontecer com a introdução de um novo botão para avisar sobre esse tipo de conteúdo pelos especialistas em qualidade que trabalham para a Google e verificam os resultados da ferramenta de busca. Eles se encontram no mundo todo e são funcionários da empresa que, a partir de suas marcações, vão ensinar o algoritmo a entender melhor o que pode ser configurado como informação ofensiva ou falsa.
Entre as definições de conteúdo que deve ser marcado estão xingamentos racistas e imagens violentas, por exemplo, entre outros
A empresa também atualizou as diretrizes que os especialistas devem seguir. Agora, entre as definições de conteúdo que deve ser marcado estão xingamentos racistas e imagens violentas, por exemplo, entre outros. O problema com notícias falsas e informações duvidosas é ainda maior, pois exige pesquisa e uma análise minuciosa dos dados por parte dos profissionais.
A ferramenta de busca da Google está aprendendo a identificar conteúdos ofensivos e falsos
De olho em boatos e rumores
Estamos evitando explicitamente o termo ‘notícias falsas’, pois achamos que ele é muito vago
O problema com esse tipo de conteúdo foi agravado com a acusação de que as grandes empresas de tecnologia como o Facebook, o Twitter e a própria Google não teriam tomado providências necessárias com notícias falsas relativas ao período das eleições presidenciais norte-americanas, quando houve um aumento significativo dessas informações.
Paul Haahr, engenheiro sênior da Google, afirmou: “Estamos evitando explicitamente o termo ‘notícias falsas’, pois achamos que ele é muito vago. Porém, queremos focar em informações obviamente imprecisas”.
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