A Google anunciou durante o evento Google Playtime nesta terça-feira (17), em São Paulo, que o preço dos aplicativos para Android na Google Play não será mais baseado na conversão direta para o dólar. As mudanças passam a valer a partir das 11 horas da manhã de hoje (horário de Brasília)
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Isso significa que apps e jogos do sistema operacional móvel terão valores localizados, ou seja, baseados no mercado brasileiro. Até por conta do dólar atualmente alto, isso significa que os preços vão ficar mais baratos e mais pessoas podem ser atraídas a abrir a carteira na loja virtual.
Além disso, o preço mínimo de compra passa a ser de R$0,99, sendo que anteriormente o valor mínimo era de R$ 2,50 (dois reais e cinquenta centavos). Mais 16 países recebem a partir de hoje o novo sistema de conversão.
A ideia da Google é adotar uma estratégia parecida com a do Steam, que também passou a vender games por valores que não são a mera conversão de moeda. Na Índia, o sistema já foi adotado e tem sido um sucesso: só o Nova Launcher teve a receita aumentada em 27% no país, com 136% de aumento em pedidos de compras.
Mercado quente
Para justificar a atenção voltada para o país, a Google liberou alguns dados bem interessantes a respeito da plataforma. Para começar, a América Latina ao todo tem um ecossistema Android bastante considerável, com 83% do mercado. Em todo o mundo, são 1,4 bilhão de dispositivos ativados com Android, com 1,5 milhão de aparelhos sendo ativados todos os dias. Mais de 400 empresas parceiras desenvolvem para o sistema operacional, com 500 operadoras fornecendo planos de conexão em diversos países.
Os números na Google Play também impressionam, com mais de 1 bilhão de acessos diários — isso porque as pessoas podem passar várias vezes por dia na loja virtual para instalar apps gratuitos ou não.
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