Quando a nova dupla de celulares da Google foi anunciada no início deste mês de outubro, uma das grandes decepções para os consumidores mais veteranos – ou desastrados – foi a ausência de uma certificação que permitisse aos aparelhos resistirem com mais segurança a respingos ou eventuais mergulhos. Felizmente, um youtuber mais ousado e com acesso ao novo smartphone colocou a durabilidade do brinquedinho à prova e teve uma grata surpresa: o Google Pixel é mais durão do que se imaginava.
Assim como o iPhone 6s e 6s Plus surpreenderam o público ao se mostrarem razoavelmente resistentes à água mesmo não tendo as especificações oficiais para dar uma de Michael Phelps por aí, a mesma coisa pode estar acontecendo com a família Pixel. Contando apenas com um selo IP53, tanto o Google Pixel quanto o Pixel XL teoricamente teriam uma boa proteção contra poeira e demais partículas de sujeira, mas seriam bem frágeis ao lidar com líquidos. Afinal, o digito 3 do certificado indica uma defesa bem básica contra água e umidade.
Olha o nível da maldade
Com isso, a nova aposta da Gigante das Buscas no setor mobile ficaria bem atrás de concorrentes diretos como o iPhone 7 ou o Galaxy S7 em situações em que cruzar longas distâncias debaixo de uma chuva torrencial seja inevitável, por exemplo. No entanto, para o dono do canal Harris Craycraft, no YouTube, isso não quer dizer muita coisa, já que ele resolveu testar o Google Pixel nas mais diversas e molhadas situações e filmou todo o processo. O melhor? O celular sobreviveu para contar história.
Sessão de tortura
Os primeiros testes foram simples e não se esperava que eles detonassem – muito – o celular. Para começar, por exemplo, Harris colocou o aparelho em cima de uma poça d’água na calçada, uma situação atípica, mas que pode ocorrer caso o dispositivo caia do seu bolso. Claro que isso não foi suficiente para fazer com que o Pixel parasse de funcionar. Ponto para a Google! Em seguida, o gadget passou por diversas etapas de borrifadas, tanto na parte traseira quanto na frontal do produto e com ele posicionado no chão ou nas mãos do youtuber.
Respingos? Brincadeira de criança!
Ok, isso também não fez nem cócegas no Pixel, mostrando que você não precisa ficar tão preocupado caso precise atender o telefone no meio da rua, com uma garoa pesada, e tenha esquecido o guarda-chuva em casa. O próximo passo? Ir contra tudo que a lógica e o senso-comum – além do certificado IP53 – indicam e levar o smartphone para um belo mergulho. Assim, o equipamento ficou submerso por 30 minutos em uma jarra de vidro com água até a boca. Ufa, esse não foi o fim da história, felizmente!
Com a tela ligada durante todo o tempo e um aplicativo de cronômetro fazendo a contagem da sessão aquática, ficou provado que o Google Pixel – e provavelmente o modelo XL – consegue encarar esse tipo de situação caso seja inexplicavelmente necessário. Harris comenta que até os alto-falantes e o carregamento via porta USB Type-C continuaram a funcionar perfeitamente após a submersão. Apesar disso, o recomendado é que o consumidor mantenha o seu Pixel sequinho e consideravelmente longe de cenários como esse.
E aí, você teria coragem de fazer isso mesmo sabendo que a Google não aprova esse tipo de atividade ousada? Acha que o que foi mostrado no vídeo é um caso isolado? Deixe a sua opinião na seção de comentários. Se um dia o seu Google Pixel passar por uma situação parecida e não ficar vivo, pelo menos há um prêmio de consolação: o aparelho parece razoavelmente fácil de ser consertado.
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