Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/Google Maps)
Sejamos francos: a era das grandes explorações acabou há muito tempo. Encarar os mistérios do mundo na tentativa de encontrar uma área ainda desconhecida ou recém-descoberta é um privilégio que somente nossos antepassados foram capazes de viver. Afinal, como podemos bancar o Indiana Jones quando o Google Maps já fez todo o trabalho por nós?
Pois é exatamente graças ao serviço de geolocalização que um novo enigma surgiu. Alguém com muito tempo livre identificou uma estranha mancha negra no meio do Pacífico Sul que, de acordo com os registros cartográficos, não corresponde a nenhuma região conhecida. E para deixar o mistério ainda maior, o mesmo fenômeno se repetiu em outros sites, como Yahoo!, Bing e até nos mapas do iOS. Seria a nova Atlântida?
O fato é que, diante disso, um grupo de pesquisadores da Universidade de Sidney ouviu o chamado da aventura e saiu em uma missão exploratória até o local para descobrir o que realmente era a Sandy Island — ou Sable Island, no caso do atlas da Times — e sua não explicada mancha negra no meio do oceano.
O resultado
Depois de 25 dias de exploração, a equipe liderada pela doutora Maria Seton retornou com o gosto de frustração em suas bocas e espíritos — com um leve tempero salgado do mar. Tudo isso porque, no ponto exato em que a misteriosa mancha estava posicionada (-19.225583, 159.938759, caso você queira conferir, não havia nada. Absolutamente nada.
Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/Yahoo Maps)
É claro que isso não desanimou os pesquisadores, que começaram a traçar várias hipóteses sobre o fato de diversos serviços de localização apontarem o mesmo resultado para uma ilha fantasma. Como Maria ressalta, é muito difícil que fragmentos da Austrália que se desprenderam da crosta há milhares de anos sejam capaz de trazer algum tipo de equívoco desse nível — principalmente a uma profundidade de 1.400 metros.
Possíveis causas
Auxiliada pelas dezenas de hipóteses que fóruns e sites especializados em mistérios — e também em teorias da conspiração — levantaram, a equipe exploradora da Universidade de Sidney chegou a algumas possíveis respostas sobre o fenômeno. Uma delas é que os dados sobre a ilha fantasma foram retirados de mapas antigos, nos quais a existência da Sandy Island estava registrado como verdadeiro. De acordo com o site Above Top Secret, a região foi oficialmente apagada de registros cartográficos em 1979, quando foi comprovado que não existia nada ali.
Outra possibilidade é ainda mais engraçada, pois se trata de uma verdadeira “trollagem” através dos anos. A mesma página explica que era muito comum os cartógrafos criarem pegadinhas em seus mapas ao adicionar ilhas inexistentes como uma espécie de assinatura e garantia para saber se alguém copiou seu trabalho. Embora não seja algo completamente certo, a Sandy Island pode ser uma delas.
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