Sergey Brin, cofundador da Google, apareceu em um evento recente no Vale do Silício sem o seu Google Glass. Questionado por um repórter, Brin respondeu que havia deixado o par de óculos no carro, de acordo com informações da Reuters. O que pode parecer apenas uma notícia de fofoca, diz muito sobre o futuro do projeto Glass.
Para a Reuters, os desenvolvedores e usuários iniciais do Glass estão perdendo o interesse na versão de testes do produto, que pode ser adquirido por 1,5 mil dólares. Além disso, a própria Google anda adiando a data de lançamento para o público em geral, o que seria um indicativo de que as coisas não estão se saindo como o esperado.
Sergey Brin, cofundador da Google, sem o Glass
Falta de apps e suporte
Embora o Google Glass conte com diversos aplicativos, a questão é quantos destes poderão realmente impulsionar as vendas do dispositivo. Além disso, o mercado do Glass é muito mais restrito: não há como criar diversos clones mais baratos e até gratuitos de um mesmo aplicativo assim como acontece com programas para tablets e smartphones Android.
Outro problema é que grandes desenvolvedoras podem estar abandonando o projeto Glass, como é o caso do Twitter. Diversas pessoas que adquiriram um Glass estão se desfazendo deles através do eBay. Investidores estão pulando fora. E potenciais parceiros estão começando a sumir.
Comprometimento e problemas
Um dos fatores apontados para o declínio no interesse pelo Google Glass é justamente a falta de uma data de lançamento do produto. Isso pode significar que a empresa não está tão comprometida com o produto, apesar de afirmar isso em público.
Além disso, diversas questões de privacidade e segurança rondam o produto, como é o caso de locais proibindo o acesso aos portadores do produto e também estudos sobre o perigo de dirigir com o uso do Glass.
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