A General Motors está realmente interessada no desenvolvimento de carros autônomos. No domingo, a gigante de Detroit anunciou o investimento de US$ 500 milhões na Lyft, concorrente direta do Uber no ramo de aplicativos de transporte, conhecida pelos imensos bigodes rosa em seus veículos e que anunciou recentemente ter conseguido US$ 1 bilhão em investimentos.
O objetivo do aporte é o desenvolvimento de uma rede integrada de carros autônomos sob demanda nos Estados Unidos, uma área que já vem sendo explorada por nomes como Ford e Google – inclusive, existe um rumor de que as duas estejam trabalhando juntas. Vale lembrar que a gigante da tecnologia é uma das principais investidoras no Uber.
O presidente da GM, Dan Ammann, disse que o investimento serve como um sinal para a indústria de que a parceria entre as duas empresas deverá ser duradoura. "O mundo da mobilidade tem muitas mudanças, especialmente no ambiente urbano", disse. "Esse investimento é importante, mas ainda mais importante é essa aliança estratégica de longo prazo".
O futuro não tem motoristas
John Zimmer, cofundador do Lyft, disse recentemente em uma entrevista ao BuzzFeed que existe uma expectativa de que, em 10 anos, as pessoas já possam solicitar suas caronas em veículos sem motoristas por aí.
"Vamos criar um sistema operacional no futuro em que as pessoas poderão solicitar uma experiência", disse Zimmer. "Se você está indo com sua família para Tahoe [o lago Tahoe, nos EUA], você poderá solicitar um tipo específico de experiência autônoma em que será possível assistir a um filme durante a viagem, ou então, depois do seu trabalho, você pode pedir um Lyft esportivo e acompanhar um jogo dos Clippers com seus amigos."
Embora a tecnologia de veículos autônomos não seja esperada nas ruas tão rápido, é possível que os resultados dessa parceria entre GM e Lyft, assim como a da Ford e da Google, comecem a mostrar resultado em breve. É esperar e ver – já que dirigir, pelo visto, não será mais necessário.
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