(Fonte da imagem: Reprodução/The Atlantic Wire)
Não é novidade que os aviões não conseguem decolar de uma hora para a outra, precisando de uma “forcinha extra” para que consigam alcançar a velocidade necessária para voar. E isso não se restringe aos aviões comerciais, sendo uma realidade também para os caças militares. Por isso, a empresa General Eletric está trabalhando para usar a sua tecnologia em uma catapulta capaz de arremessar um F-35.
Os porta-aviões dos EUA vêm utilizando o sistema CATOBAR (Catapult Assisted Take Off But Arrested Recovery) para lançar aeronaves de suas posições há anos. O vapor gerado por essa catapulta provém de um lançador utilizado para o cultivo de plantas que, além de ser caro, pode ter altos custos de manutenção.
Mas, para Graham Bellamy, engenheiro líder da GE Power Conversion, isso não é um problema. Isso porque, em vez de usar o vapor, a General Eletrics vai optar pelo uso da máquina de indução linear, o MV ALIM. Esse equipamento utiliza campos magnéticos parecidos com os de armas conceituais da marinha norte-americana que resultam em uma forte impulsão.
Para incrementar o processo de uso, os especialistas turbinaram a catapulta com o sistema de levitação utilizado em trens-bala do Japão. Além de facilitarem o processo de “disparo”, eles geram menos resíduos e economizam energia elétrica. O projeto ainda está em estudo e precisa de mais investimento para ser colocado em prática.
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