O processo de retirada de materiais de valor é perigoso e traz danos à saúde. (Fonte da imagem: Reprodução/io9)
Muita gente que troca de celular ou player de música como quem troca de roupa acaba jogando gadgets fora – e o destino deles é normalmente um lixão ou um ferro-velho. Mas esses aparelhos não são formados apenas por plástico ou pecinhas de ferro: alguns metais úteis e até ouro podem ser extraídos de produtos que você nem imagina.
Mas alguns moradores da Europa, Estados Unidos e Índia descobriram um tipo de serviço diferente: eles estão “prospectando” esses aparelhos, desmontando tudo e coletando as pequenas quantidades dessas substâncias mais raras (e que podem ser comercializadas no mercado negro).
Segundo o io9, essas substâncias estão em circuitos de placas, fios e conectores em geral. Caso a recompensa não venha apenas ao puxar uma peça do gadget, o método mais utilizado de coleta é complicado e envolve colocar os eletrônicos em soluções ácidas até que o material descartável seja dissolvido – e materiais como bário, estrôncio, cobre, platina e o tão sonhado ouro sobram para serem coletados.
O trabalho não rende muito dinheiro, mas não faltam gadgets nos lixões. (Fonte da imagem: Reprodução/io9)
Claro que esse processo envolve riscos à saúde e não é recomendável nem em curto período de exposição, mas atualmente ela é a única fonte de renda de pessoas que ganham no máximo US$ 5 (cerca de R$ 9,10) por dia.