Em 2010, o departamento de proteção aos direitos autorais dos Estados Unidos aprovou uma lei que colocava o ato de modificar o software original de smartphones — ou jailbreaking — como uma exceção à DMCA (Digital Millenium Copyright Act), tornando a atividade legal no país. Agora, o tempo de validade da exceção está perto de expirar, o que pode criminalizar novamente o jailbreak.
Já existem vários movimentos em toda a comunidade de modificadores para estender o tempo da lei e ainda incluir outros tipos de gadgets à exceção, como tablets e até consoles de video game. A maior dessas frentes tem sido liderada pela Electronic Frontier Fundation, organizando os votos para a petição que estende esse prazo.
Um dos principais discursos da comunidade de “jailbreakers” é que, se você comprou um aparelho, você pode fazer o que bem entender com ele. Na ponta oposta do movimento está a Apple, que tem agido dentro das vias legais para tonar as modificações uma infração à lei de direitos autorais. Atualmente, a empresa considera que praticar jailbreak em iPhones e iPad viola os termos de garantia do produto.