Pesquisadores juntam-se para criar "Skins" para que prédios consigam se adaptar ao clima

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Não é de agora que pesquisadores usam o corpo humano como base para novas criações e inovações tecnológicas. Porém, desta vez, um grupo da Universidade da Pensilvânia quer levar essas inovações a um novo patamar: eles estão estudando as células e comportamentos da pele para tentar reproduzir isso em prédios, tornando-os adaptáveis ao clima e outras condições físicas.

A ideia dos pesquisadores é a de que a pele humana é capaz de perceber mudanças climáticas como o frio, calor, chuva e mudanças no ambiente, como iluminação e ventos fortes, e reagir a essas mudanças de forma inteligente, protegendo o indivíduo. Ao levar isso para um prédio inteiro, eles esperam criar edifícios que possam detectar essas condições, acionando sistemas de automação residencial de acordo com o ambiente.

Imagem de como poderia ser o sistema de skins

Fonte: Universidade da Pensilvânia

Os principais objetos de estudo do grupo são a sensibilidade e o autocontrole, características adaptativas da pele que eles pretendem trazer para interfaces entre sistemas vivos e artificiais, que consigam implementar funções de sistemas biológicos. O desafio é achar materiais artificiais que possam ser fabricados em quantidade suficiente para cobrir edifícios inteiros.

Uma das ideias principais é que isso seja uma forma de tornar os prédios mais sustentáveis, garantindo menor gasto de energia e maior conforto para os moradores. A comunicação com um bom sistema de automação seria a resposta aos dados obtidos. Por exemplo, se começasse a chover, o edifício poderia automaticamente fechar todas as janelas, ou se fizesse frio, acionaria o sistema de aquecimento.

O que os pesquisadores precisam para isso é entender como as células interagem com o ambiente. Para tanto eles estão usando algoritmos para medir e visualizar em tempo real o comportamento do tecido humano.

Não é certo ainda como será a aparência dessas “skins”, porém o objetivo está bem claro: criar prédios que possam aliar sistemas biológicos com tecnológicos e combiná-los com a automação residencial para criar apartamentos mais aconchegantes para os seus moradores.

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