Muitas das tecnologias que usamos atualmente surgiram de ideias criadas para filmes, livros e games – como você pode conferir neste artigo. Os cientistas de hoje também usam produções cinematográficas, bons escritores e jogos como fontes de inspiração para seus projetos.
O site Dvice publicou uma lista com alguns aparatos que por enquanto só vemos nos cinemas e TV, mas que podem fazer parte do nosso dia a dia no futuro. Nós selecionamos as tecnologias mais promissoras entre elas.
1. Chave de fenda sônica
(Fonte da imagem: Divulgação/BBC)
Os fãs da série Doctor Who já viram o poder que o estranho aparato carregado pelo protagonista possui. Na ficção, o dispositivo é capaz de abrir portas, interferir em transmissões de rádio, soldar e muito mais. Contudo, essa chave de fenda sônica pode se tornar realidade muito em breve.
Segundo o jornal The Telegraph, cientistas britânicos estão trabalhando há cerca de dois anos no desenvolvimento de um equipamento que usa forças ultrassônicas para mover pequenos objetos, como células biológicas.
2. Capa de invisibilidade
(Fonte da imagem: Reprodução/Warner Bros)
Quem nunca quis ter uma capa de invisibilidade igual à do Harry Potter que atire a primeira varinha mágica. Esse desejo de sumir não é novo para os cientistas, os quais há pelo menos uma década tentam criar algo do gênero. Aos poucos esse instrumento de grande utilidade vai se “materializando”.
Pesquisadores já criaram materiais que em vez de refletir ondas luminosas do tecido transmitem as ondas eletromagnéticas para o lado oposto, um sistema de nanotubos de carbono capaz de criar um efeito de miragem e até capas que poderiam ser ligadas e desligadas. Assim, não deve demorar muito para que possamos desaparecer como os protagonistas dos games Crysis e Metal Gear.
3. Campo de força
(Fonte da imagem: Divulgação/Bungie)
Os campos de força são tradicionais sistemas de defesa em filmes e jogos futuristas, como a série Jornada nas Estrelas e o game Halo. Se você acha que isso é só coisa de ficção científica, saiba que já em 2010, de acordo com o The Telegraph, pesquisadores das forças armadas britânicas buscavam formas de adaptar um sistema de supercapacitores capaz de disparar pulsos de energia elétrica, repelindo projéteis de armas de fogo.
4. Teletransporte
(Fonte da imagem: Divulgação/Star Trek)
Difundido em Star Trek, o teletransporte pode ser considerado o maior sonho de consumo de quem vive em grandes centros urbanos. Na verdade, ele já existe – mas não como gostaríamos. No ano de 2004, cientistas americanos e europeus conseguiram teletransportar um fóton a uma distância de 600 metros. Esse recorde foi quebrado pelos chineses em 2010, que atingiram a marca de 16 quilômetros.
Recentemente, outros pesquisadores da China conseguiram transportar um objeto quântico a uma distância de 100 quilômetros, sendo que essa foi a primeira vez que o transporte ocorreu em um trajeto que poderia ter, de fato, utilidade no mundo real.
5. Soldados remotos
(Fonte da imagem: Divulgação/20th Century Fox)
A DARPA, divisão de avanços tecnológicos do exército norte-americano, possui um projeto batizado de “Avatar”. O nome não foi dado por acaso, pois a ideia do órgão de defesa dos EUA é criar uma conexão suficiente para soldados assumirem o controle de máquinas bípedes semiautônomas no campo de batalha.
Mais do que apenas deixar um controle com o soldado, como se tudo não passasse de um jogo de video game, a DARPA quer desenvolver uma tecnologia de “telepresença”, com a qual o controlador assume mentalmente o robô – algo similar com o que acontece nos filmes “Avatar”, que inspirou esse projeto, e “Os Substitutos”.
6. Implante de memória
(Fonte da imagem: Divulgação/Wake Forest University)
Os fãs da escritora Lois McMaster Bujold devem lembrar do “biochip de memória” mencionado em “Shards of Honor”, um romance de ficção científica publicado em 1986. Imaginar ter a sua memória influenciada por uma placa eletrônica pode parecer absurdo, mas no ano passado cientistas obtiveram sucesso em experimentos com ratos.
Os roedores receberam uma pequena matriz de eletrodos interligada diretamente com o hipocampo do cérebro, parte responsável pela memória de longo prazo. Após serem treinados e testados, os ratos apresentaram claros sinais de que o implante pôde reaver informações registradas depois de muito tempo, repetindo a mesma atividade elétrica dos neurônios no hipocampo.
Fontes: Dvice, The Telegraph 1 e 2
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