5 comidas do futuro que você pode abocanhar agora — ou tentar

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Quando pensamos em alimentos do futuro, provavelmente nos lembramos daquelas papas gosmentas a que assistimos em filmes sci-fi dos anos 90 — ou aquelas minirrefeições que expandem dentro do micro-ondas. Aliás, a última delas que fez bastante sucesso apareceu em "Star Wars: O Despertar da Força", na cena em que Rey adiciona água a um pó para transformá-lo em uma espécie de pão.

Acontece que sim, muitos "protótipos de comida" do futuro realmente são nojentos. Porém, existem várias outras soluções em desenvolvimento — e outras já no mercado — que oferecem quase tudo que o nosso organismo necessita quando falamos em vitaminas, carboidratos, proteínas etc.

O motivo para as comidas se tornarem mais tecnológicas? Podemos pensar em vários pontos, que vão desde a indústria e uma alimentação mais eficiente até o próprio meio ambiente, que pode ser degradado em prol da demanda.

Porém, isso tudo não vem ao caso neste momento, e vamos lhe mostrar quais comidas "do futuro" você vai colocar na boca em alguns anos — algumas, agora! Você conhecerá desde hambúrgueres feitos de plantas e comidas feitas por impressoras 3D até petiscos de celulose.

Esperamos que a sua barriga ronque — pelo menos um pouco.

Hambúrguer de planta que sangra

O primeiro item da lista é o único que, se você tiver a disposição e o dinheiro suficiente, já pode experimentar agora. Ele é chamado de "Impossible Burguer": um hambúrguer feito de plantas que mimetiza a aparência e o sabor da carne real — o interessante é que ele até sangra.

Os ingredientes do hambúrguer de planta são: óleo de côco, soja, proteínas de batata, trigo e hemo (heme), um grupo prostético que é o ingrediente principal, uma molécula encontrada nas raízes das plantas. O hemo que simula o sangue animal presente na carne vermelha.

Disponível em Los Angeles, Nova York e São Francisco, esse hambúrguer é feito pela Impossible Foods e pode ser adquirido, em média, por US$ 14 (R$ 44, em conversão direta).

"Bebidas refeições"

Não estamos falando de shakes para emagrecer, mas sim bebidas que prometem fornecer todas as necessidades alimentícias do ser humano. A única delas que está por aí e tem essa meta é a Soylent, que se define como um composto nutritivo.

A companhia que produz a bebida diz que "apenas uma garrafa de Soylent preenche 20% da necessidade diária de vitaminas e minerais do corpo humano". A Soylent também não utiliza derivados animais na composição.

Comida 3D

Com a massificação das impressoras 3D, qualquer pessoa poderá ter uma máquina de criar comida em casa. Na verdade, já existe até um restaurante que oferece pratos criados por uma impressora dessas: o Food Ink — mas vale notar que eles usam de maneira conceitual, não é focado na agilidade e na praticidade que o futuro pode trazer.

Outras soluções em movimento atualmente? A NASA já está investindo em pizzas 3D para astronautas, e uma designer, chamada Chloé Rutzerveld, criou uma "empada saudável" com sementes de plantas e esporos de fungos.

Quais são as vantagens da comida impressa em 3D? Bem, segundo Rutzerveld, menos desperdício, menos poluição, menos uso de recursos naturais e a possibilidade de uma alimentação mais saudável.

Sentiu fome e não tem nada pronto na geladeira? Bastará colocar alguns ingredientes na sua impressora e programá-la para ter uma refeição completa em alguns minutos.

Comendo árvores

Cientistas de Virgínia, nos EUA, já estão produzindo petiscos de celulose: isso é feito transformando a celulose em amido — a celulose é indigestível para humanos. Ainda longe de ser um produto massificado, a ideia é usar a celulose como uma fonte de fibra. Além disso, ao conseguir transformar a celulose em algo digerível para humanos, poderemos ter mais uma ferramenta de combate à fome.

Insetos

Normalmente, apenas reportagens em países exóticos mostram aqueles insetos em espetos. Nem os próprios locais costumam comer esses bichos com tanta frequência. Porém, os insetos realmente são uma comida do futuro, meus amigos. Talvez você não saiba, mas existem mais de 2 mil espécies de insetos comestíveis no mundo — e com mais de 7 bilhões de pessoas, está na hora de irmos além de vacas, peixes, frangos e crustáceos.

Os insetos, por mais nojentos que você possa achar, são uma fonte sustentável de proteína e também podem ser uma solução para diversos problemas no mundo. Vamos olhar com outros olhos grilos, escorpiões, lagartas e besouros. Deu fome?

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