O ser humano sempre foi fascinado pelo futuro. Desde as primeiras grandes civilizações o homem pensa e relata como imagina que o mundo vai ser em cinco, dez, cem, mil anos. Com o boom da tecnologia no século 20, escritores, cineastas e artistas de todo tipo arriscaram publicar suas ideias sobre o amanhã e, claro, a maioria errou.
É muito curioso e divertido olhar para trás e ver como nossos antepassados vislumbraram esse futuro. Podemos ver como George Orwell via o ano de 1984 em sua obra homônima, escrita em 1948. Como Arthur C. Clarke pensou o ano de 2001 em seu livro também homônimo de 1968; e como não lembrar dos carros voadores de 2015 no filme “De Volta para o Futuro II”?
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Great Scott, não existem carros voadores em 2017!
Uma visão jornalística
O jornalismo também deu seus pitacos sobre o futuro em diversas reportagens. Nessa, em especial, em um programa apresentado por Brian Williams no canal americano NBC, o repórter Tom Costello especulou e conversou com diversos especialistas em tecnologia sobre como o mundo seria em 10 anos. Tratava-se de 2007, ano do lançamento do primeiro iPhone pela Apple; da assistência gravitacional da sonda New Horizon em Júpiter, indo rumo a Plutão; e do lançamento do Chang’e 1, o primeiro satélite do Programa de Exploração Lunar Chinês.
A visão futurística apresentada na reportagem é minimamente assustadora
A visão futurística apresentada na reportagem é minimamente assustadora: segundo ela, em 2017 teríamos um sistema bastante abrangente de reconhecimento facial capaz de reconhecer com facilidade os rostos de todo mundo, facilitando na hora de reconhecer algum suspeito de crime no meio de milhares de pessoas. Também seríamos identificados através de implantes subcutâneos, pela leitura da íris dos nossos olhos e, claro, de impressões digitais.
Sistemas incompletos
Por mais que esses sensores biométricos já estejam em funcionamento em dispositivos como smartphones e outros recursos de segurança, falta muito para que estejam tão espalhados assim. Pagamentos, por exemplo, ainda são feitos em quase sua totalidade em dinheiro ou cartão de crédito e débito. Sistemas de transação financeira usando tecnologias mais modernas começam a engatinhar apenas agora e devem se popularizar muito depois de 2017.
Chips implantados em humanos ainda são tabu e tema de discussão entre profissionais de todos os ramos envolvidos
A tecnologia de reconhecimento facial ainda tem graves problemas. Apesar de algumas demonstrações isoladas serem impressionantes e da função de divertir em aplicativos como o Snapchat, pesquisas e testes mostram que o recurso ainda é muito facilmente contornado, sendo simples enganar os sensores que identificam as pessoas através de seus rostos. Chips implantados em humanos ainda são tabu e tema de discussão entre profissionais de todos os ramos envolvidos.
De olhos bem fechados
Um exemplo destacado no vídeo da reportagem é uma cena do filme “Minority Report”, na qual o personagem feito por Tom Cruise entra em uma loja de departamento e, após ter sua retina escaneada, recebe as boas-vindas de uma atendente virtual de maneira personalizada. Nada mais distante da realidade. Apesar de a tecnologia estar consideravelmente bem desenvolvida, temas delicados, como a privacidade da sociedade, ainda precisam ser debatidos e levados em conta.
De qualquer forma, é bastante interessante ver a ideia que tínhamos sobre o amanhã há algum tempo
Nada de carros voadores, comida que cresce a partir de pílulas ou qualquer outra maluquice que já pensaram sobre o futuro que hoje é o nosso presente. De qualquer forma, é bastante interessante ver a ideia que tínhamos sobre o amanhã há algum tempo: mostra que o ser humano nunca deixa de ser ambicioso com sua tecnologia e sempre quer ir mais longe – um dia a gente chega lá!
Fontes
Categorias