(Fonte da imagem: Reprodução/BGR)
Na metade do ano passado, o presidente da Foxconn, Terry Gou, anunciou os planos da empresa em instalar um milhão de máquinas que agilizariam a linha de produção. Agora, trabalhadores começaram a falar sobre as mudanças trazidas pelos autômatos.
Conversando com um dos empregados da Foxconn, o jornal The Wall Street Journal ficou sabendo que alguns setores onde aproximadamente 30 pessoas trabalhavam ativamente hoje operam com apenas cinco trabalhadores. Esses cinco profissionais não trabalham na linha de produção, mas sim operando as máquinas que montam os novos produtos.
Segundo um dos funcionários, os trabalhadores que atuavam na linha de produção foram remanejados para outras áreas da fábrica. Isso confirma, em partes, a ideia levantada pelo presidente da Foxconn, de que os robôs seriam usados em setores em que o trabalho é repetitivo ou perigoso demais para os operários.
Terry Gou ainda revelou que pretende montar fábricas da Foxconn completamente automatizadas, que devem se tornar realidade em até cinco anos. Mesmo assim, a empresa está ciente das possíveis pressões políticas que pode sofrer, já que é uma das fontes de emprego de baixa renda na China.
Ainda é cedo para saber se essa mudança terá algum tipo de reflexo na fábrica brasileira da Foxconn. Fique ligado aqui no Tecmundo, pois, surgindo novidades sobre o assunto, contaremos tudo para vocês.
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