Dizem que, no amor, quando se encontra um parceiro que te completa de forma absoluta, você faz de tudo para ficar ainda mais próximo dele. Ao que parece, essa máxima também pode ser estendida para o mundo dos negócios, já que a Foxconn move montanhas para garantir que a sua parceria com a Apple seja a mais duradoura possível. O último capítulo desse namoro entre as marcas? A fabricante taiwanesa está brincando com a ideia de adquirir a divisão de memórias da Toshiba para tomar conta de toda a produção dos dispositivos da Maçã.
A marca japonesa tem um histórico de longa data com a Apple, sendo uma das grandes responsáveis por permitir que o iPod original fosse um sucesso arrebatador ao equipar o gadget com baterias com ótima autonomia. Desde então, a Toshiba tem sofrido para manter as contas em dia, o que fez com que a companhia resolvesse colocar à venda alguns de seus negócios secundários. O destaque do pacote, claro, fica com o setor de memórias, um nicho no qual a empresa ainda tem boa reputação e compradores de peso por todo o globo.
As memórias da Toshiba ainda são usadas pelo mundo todo
Entre os possíveis concorrentes pela Toshiba estão TSMC, Microsoft, SK Hynix, Micron, WD e Apple
O preço mínimo para o negócio é de nada menos que US$ 13 bilhões (R$ 40 bilhões), um valor que a Foxconn parece mais do que disposta a superar para complementar a sua linha de produção dedicada à Apple. Em entrevista, o CEO Terry Gou afirma que sua empresa não pode se dar ao luxo de perder a chance de ter esse tipo de tecnologia em mãos. Acredite, ele não está brincando. Isso porque entre os possíveis concorrentes pela Toshiba estão nomes como TSMC, Microsoft, SK Hynix, Micron, Western Digital e a própria Empresa da Maçã.
Se a Foxconn ganhar essa disputa, ela se torna inegavelmente a maior fornecedora de componentes da Apple, uma posição que já era pleiteada desde que os taiwaneses compraram a Sharp para adquirir toda a sua tecnologia de produção de displays mobile – algo que vem bastante a calhar com a possível mudança de painéis LCD para OLED nos próximos iPhones. Essa aquisição da divisão de memórias da Toshiba também pode significar ainda mais fábricas da Foxconn na China e até uma força extra para levar parte da linha de produção para os EUA.
Afinal, quem está no comando dessa relação: Foxconn ou Apple?
Esse crescimento da fabricante espelha exatamente o mesmo tipo de crescimento da Apple em escala mundial nos últimos anos. As dúvidas que ficam é se esse “amor” vai durar para sempre e quem vai sobreviver em uma possível separação das marcas. Deixe a sua opinião sobre o tema e seu palpite sobre esses questionamentos mais abaixo, na seção de comentários.
Fontes
Categorias