Das 25 câmeras produzidas há quase 90 anos, apenas 12 existem até hoje (Fonte da imagem: Reprodução/WestLicht Photographica)
A Leica é bastante conhecida pelas câmeras fotográficas que produz: elas possuem ótima qualidade e, normalmente, um preço bem salgado de acompanhamento. E para confirmar esta caracterização, a máquina mais cara vendida até hoje é exatamente uma Leica Null-Serie, que foi comercializada pela bagatela de 2,16 milhões de euros (algo como 2,78 milhões de dólares).
A venda da câmera 35mm fabricada em 1923 aconteceu no leilão WestLicht Photographica, em Viena. A qualidade da máquina — que funciona normalmente, apesar dos vários anos de existência — pode ter sido um dos motivos para que a venda atingisse esse valor recorde.
No entanto, o quesito “raridade” também pesou para o resultado: o aparelho faz parte de um “pacote” de 25 protótipos produzidos na década de 20, denominados de Null-Serie ou 0-Series. Destas, apenas 12 sobreviveram até os dias atuais.
Existem motivos para uma câmera Leica ser tão cara?
Um vídeo divulgado recentemente contém boas explicações quanto ao elevado custo de uma máquina fotográfica da marca. Nele, todo o processo de fabricação de um aparelho M9-P — em uma edição especial da Leica em parceria com a grife Hermès —, é mostrado.
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O making-off exibe tanto a produção por parte da Hermès (no caso, uma bolsa para a máquina) quanto da Leica. Todo o processo de fabricação da câmera é manual, apresentando o cuidado com o acabamento e com a qualidade final que a empresa emprega nas montagens, um capricho refletido nos valores de comercialização — a câmera M9-P, em questão, chegará ao mercado com valores de 25 a 50 mil dólares.
Fonte: Geeky Gadgets e The Verge
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