A Nikon, uma das mais tradicionais fabricantes de câmeras fotográficas e derivados, realiza todo ano um concurso envolvendo fotos tiradas a partir de microscópios. Os resultados, como você pode imaginar, são impressionantes e capazes de criar verdadeiras obras de arte.
Na edição de 2011, a criatividade dos microfotógrafos trouxe retratos de ossos de dinossauros, microchips, nervos de ratos, corais, diversos micro-organismos e outras pequenices. Para surpreender os olhos e os sentidos, o Tecmundo selecionou as melhores imagens da competição — todas elas são cortesia da Nikon Small World.
1º lugar
Ampliar(Fonte da imagem: Nikon Small World)
Entre os mais de 2 mil participantes, o alemão Igor Siwanowicz, do Instituto Max Planck de Neurobiologia, foi o grande vencedor. O simpático chifrudo acima é uma larva Chrysopa sp., capturada através de lentes com poder de aumentar 20 vezes a realidade.
2º lugar
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Difícil de acreditar, mas o que se vê na foto é uma folha de grama aproximada 200 vezes com a tecnologia microscópica. A técnica de autofluorescência contribuiu para o magnífico colorido azulado. Donna Stolz, da Universidade de Pittsburgh, Estados Unidos, foi a responsável pelo trabalho.
3º lugar
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Em outra expedição com seres vivos, Frank Fox, da Universidade de Ciências Aplicadas Trier, fotografou o plâncton Melosira moniliformis e emplacou o terceiro lugar. Para conseguir o efeito que lembra ervilhas plastificadas, o autor usou uma lente com aproximação de 320 vezes.
4º lugar
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A profusão de formas que lembram mãos alienígenas é uma ampliação (20 vezes) da planta Lepidozia reptans, um espécime vegetal que pode cobrir muros e outras áreas. Robin Young, da Universidade Britânica de Columbia, no Canadá, é o clique por trás desse quadro.
5º lugar
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Amplie um microchip em 500 vezes e você terá a cena lúdica vista acima. Direto da Alemanha, Alfred Pasieka ainda aprimorou o retrato com a técnica de reconstrução em 3D. Os sulcos, cores e relevo criaram uma sensação incrível!
6º lugar
Ampli(Fonte da imagem: Nikon Small World)
Como definir o que se passa nesta composição? Será uma história em quadrinhos? Ou um experimento com o Paint? A representação, na verdade, é um arsenieto de gálio junto a uma placa de energia solar. Deu para entender? O que importa é que Dennis Callahan, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, conseguiu uma estampa nada convencional.
7º lugar
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A camada de fibras nervosas de um rato foi a inspiração do fotógrafo Gabriel Luna, também da Califórnia. Em um panorama 40 vezes maior que o original, as ligações e estímulos se transformaram em um complexo e belo emaranhado de fios e caminhos sinuosos.
8º lugar
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Até agora, este é o retrato com o menor nível de ampliação — apenas 2,5 vezes. A pintura com traços contemporâneos foi produto de um granulito de grafite em Kerala, na Índia. O responsável pelo enquadramento foi o italiano Bernardo Cesare, do departamento de Geociências de seu país.
9º lugar
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Assim como o primeiro lugar do concurso, o alemão Jan Michels se aproveitou de uma larva para consumar sua participação. A espécie aquática Temora longicornis, vista por baixo e em lentes que aumentam 10 vezes o foco, contém detalhes que jamais perceberíamos a olho nu — por coincidência, predominam as cores verde, azul e amarela no corpo do ser vivo.
10º lugar
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A pulga-da-água, Daphnia magna, foi clicada por Joan Röhl, do Instituto de Bioquímica e Biologia da Alemanha. Em uma reprodução com zoom 100 vezes maior que o normal, o minúsculo bichinho ficou parecendo um beija-flor tocando levemente a superfície.
11º lugar
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O mesmo autor da foto que arrebatou a nona posição conquistou também a décima primeira. Em destaque, está a cabeça de uma formiga invocada, alterada pela autofluorescência. Vai encarar um inseto 10 vezes maior que o de costume?
12º lugar
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Do que é feita a areia? Bem, se são grãos, deve ser possível ver alguma coisa a mais pelas lentes do microscópio. O chinês Yanping Wang, do Planetário de Beijing, fez a experiência e descobriu que os fragmentos de areia não são uniformes — e muito menos possuem a mesma textura.
13º lugar
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Embora pareçam bolas de fogo, meteoritos ou coisa do tipo, os corpúsculos avermelhados são, na verdade, um tipo de coral que atende pelo nome científico de Porites lobata. O aumento de 12 vezes junto ao método de epifluorescência com banda tripla garantiu o espetáculo caloroso.
14º lugar
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A deslumbrante fotografia foi a mistura mais pura de arte e ciência. Trata-se de uma colagem de células de mamíferos oriundas de várias proteínas e organelas, montadas cautelosamente em um formato de coroa de flores. O zoom variou entre 200 e 2000 vezes, enquanto os créditos ficam para Donna Stolz, cujo talento também foi responsável pelo 2º prêmio na competição.
15º lugar
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Mesmo com uma aproximação de 42 vezes, a figura ainda manteve o aspecto jurássico através de contornos alaranjados e detalhes terrosos. O que se vê na tela é um osso de dinossauro polido, com idade de cerca de 150 milhões de anos. Aventura de Douglas Moore, da Universidade de Wisconsin.
...
Com tantas representações fantásticas e distantes do nosso cotidiano, deve ter sido difícil para os juízes escolherem o ranking exato dos melhores artistas. Nós ficamos com algumas dúvidas em relação ao posicionamento e à justiça dos critérios, já que alguns trabalhos de cair o queixo não ficaram entre os primeiros.
Lembramos que, a partir do décimo lugar, o Tecmundo alterou a ordem exata do concurso para selecionar apenas 15 imagens. E você, o que achou das fotos? A sua favorita recebeu a premiação que deveria? Estamos convidando todos a serem críticos de arte e darem um pitaco no resultado.
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