O último relatório de formato de mídia global feito pela Encoding.com, que mostra de que forma os conteúdos são veiculados na web, pode ter jogado mais uma quantidade considerável de terra no caixão do Flash. Isso porque o famigerado formato responde por apenas 6% dos vídeos reproduzidos na internet em 2015 – uma queda vertiginosa de 21% em relação a 2014. A expectativa é de que, se continuar nesse ritmo, ele desapareça completamente em até dois anos.
O motivo para a retração é, basicamente, a popularização de outros formatos e estruturas que desempenham a mesma função de forma melhor, como é o caso do H.264 – que abocanhou 72% das reproduções de vídeo no ano passado. Além dele, o WebM, com 12%, também vem crescendo junto do sistema HTML5 para navegadores como Chrome e Firefox.
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Correndo por fora está aquele que promete ser o sucessor do H.264: o H.265 ou HEVC. Embora ainda tenha apenas 6% de participação nos vídeos da web no ano passado, ele permanece como um dos únicos que permitem reproduzir conteúdo com a metade do bitrate de seu antecessor. Com o apoio de gigantes, como Netflix, que o utiliza para o streaming em 4K da plataforma, e Apple, com o FaceTime nos novos dispositivos, o H.265 tem tudo para dominar o mercado no futuro.
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