A Mozilla acaba de anunciar em seu blog oficial que está planejando uma restruturação completa do sistema de extensões do Firefox. O objetivo é que o navegador seja, em breve, compatível com uma API chamada WebExtensions.
A tecnologia, usada por concorrentes como o Google Chrome e o Opera, por exemplo, permite que as extensões sejam muito mais seguras e estáveis. Outra vantagem é que um complemento desenvolvido seguindo todos os padrões pode rodar em navegadores diferentes sem problemas de compatibilidade.
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O novo modelo deve exigir que todos os programas sejam assinados e validados pela Mozilla, evitando assim que malwares ou adwares sejam facilmente distribuídos. Atualmente, o Firefox está na sua versão 40, e o mecanismo de validação deve começar a operar em setembro deste ano na versão 41.
A Mozilla não quer que a mudança seja traumática para os usuários e desenvolvedores. Complementos antigos devem continuar funcionando durante algum tempo em um modo especial de compatibilidade, o que significa que haverá uma janela para que os criadores de extensões estudem o novo padrão e atualizem seus programas.
Se tudo ocorrer como planejado, a API WebExtensions deverá ser 100% suportada já na versão 43, que tem data de lançamento prevista para dezembro deste ano. A menos que extensões feitas para o Chrome utilizem comandos fora do padrão, o browser da Mozilla será capaz de tirar proveito da maioria dos programas desenhados para o browser da Google. Além do mais, os usuários do Firefox poderão aproveitar também o grande número de apps disponível na Chrome Web Store.
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