Defender seu navegador preferido pode parecer uma missão fácil. Mas a história não é bem assim. Saber quais pontos avaliar, os melhores argumentos e principalmente, admitir que ele não é o modelo ideal são coisas importantes para serem levadas em conta na hora de expor a opinião dessa maneira. Portanto, se você não fez sua escolha, talvez os redatores Luísa Barwinski e Luciano de Sampaio Soares possam ajudar a formar a sua opinião sobre cada um deles.
Esteja preparado para o primeiro round!
Luísa - Na minha opinião, um dos maiores pontos positivos do Firefox são as várias skins que podem ser instaladas. Fica muito fácil transformar o navegador e adaptar ao tema instalado no Windows, quanto em outros sistemas operacionais. Mesmo que ele não seja "de fábrica".
Luciano - Tanto que tem gente - várias, inclusive - instalando o tema Internet Explorer, né? visualmente o IE tem o necessário para uma navegação fácil, e não precisa de temas, uma vez que já é integrado ao OS.
Luísa - Mas alguns usuários levam muito em conta o quesito "Personalização". Mesmo que usem o tema do Internet Explorer, o navegador tem uma série de outras possibilidades de visual - como o Safari também. Para mim, o Firefox ganha muitos pontos nesse ponto.
Luciano - Eu até entendo essa visão, mas não sei até que ponto é válido sacrificar tanto recurso de máquina só para deixar uma ferramenta mais bonitinha, sabe? O Firefox peca - a meu ver - em dar opções demais, que acabam confundindo o usuário. A partir disso, a chance de se instalar algo prejudicial sem perceber - seja em um tema diferente ou em um complemento visual qualquer - aumenta demais. Manter a distribuição que um designer foi contratado e pago pra fazer faz sentido, já que ele estudou isso de uma maneira muito mais aprofundada do que eu. Assim, é natural que a distribuição e padronagem "oficial" seja respeitada. É a melhor opção de qualquer maneira, certo?
Luísa - Pode ser, mas ainda há a possibilidade de designers de estúdios competentes e independentes de grandes empresas poderem distribuir seus temas de forma bastante livre, já que se trata de um programa de código aberto. Assim, do ponto de vista "comercial", algumas marcas podem aproveitar para incluir promoções com esses visuais. É um bom mercado que pode ser bem explorado.
Luciano - Eu já - e aposto que você também - recebo spam suficiente por email. E o código aberto é um conceito muito mal interpretado. Ao mesmo tempo em que permite sim uma difusão de conhecimentos, também prejudica o mercado de muitas maneiras. Suponha que um artista qualquer lança um tema em código aberto, gratuitamente, certo? Creative Commons e coisas assim. A partir desse momento, o mercado pressupõe que aquele tipo de trabalho será gratuito eternamente, e o cara que liberou o primeiro deu um tiro no pé. Mas voltando a falar de navegador: o lindo tema open-source que você baixou deu pau: a quem você recorre?
Luísa - Tudo bem, não há uma "entidade" a quem recorrer, mas ainda é válido o bom senso do usuário: procurar fontes confiáveis e outras que sejam bem recomendadas. É uma forma diferente (e independente, também) de se pensar a distribuição de conteúdos - sem apelar para a pirataria. Quanto ao artista que liberou os direitos, ele provavelmente recebeu um pagamento prévio de quem encomendou o tema, então não vejo tanto problema assim.
Luciano - Mas perceba que a Apple Store, a Amazon e agora a Sony - com lançamento previsto em breve - são exatamente isso, maneiras de se distribuir conteúdo legalmente, sem pirataria. E estão fazendo um sucesso absurdo, a ponto de a Amazon se aventurar para o hardware com o Kindle. A partir do momento que a fonte deve ser confiável, quem melhor que o próprio desenvolvedor do aplicativo? Mesmo com todos os defeitos e desconfianças da Microsoft, ainda acho muito mais seguro e válido adquirir material direto lá, do que através de um desenvolvedor X de um país Y que desenvolve no sourceforge, por exemplo. E como o sourceforge funciona para códigos, existem várias comunidades onde pessoas liberam material - ocasionalmente de qualidade, mas muitas vezes bastante zoado - gratuitamente, incluindo aí temas para navegador, complementos e outras coisas do mesmo tipo.
Luísa - Deixando a questão "tema" um pouco de lado, as abas que o Internet Explorer tem hoje foram uma influência fortíssima do Firefox... Será que a Microsoft não poderia ter previsto esse avanço e ter trabalhado com isso antes?
Luciano - Uma boa ideia não precisa ser ignorada só porque foi invenção de outro. A navegação por abas é uma tendência - para não dizer um costume e uma necessidade - para o uso da internet no mundo todo. E mesmo o Firefox buscou as abas no Opera, que já tinha essa funcionalidade antes dele. Sem contar que na versão 8, as abas do IE são muito mais parecidas com as do Google Chrome. Para aumentar a segurança e a possibilidade de recuperação de conteúdo em caso de falha do sistema, cada aba é um processo diferente. No Firefox, se uma página dá erro e detona o carregamento, o navegador inteiro fecha. No Internet Explorer já não é mais assim. Você perde apenas aquela aba que deu problema.
Luísa - Mas se analisarmos o ponto de vista "interface como um todo", o Firefox é voltado aos usuários que já têm algum tipo de experiência na web. Não só por isso, mas ele requer um pouco de conhecimento porque possui mais elementos na tela, barras personalizáveis como a dos Favoritos - que o IE tem também -, possibilidade de integração com outros aplicativos e uma série de outras coisas que exigem alguma noção prévia e até mesmo bom senso na hora de adicionar esses elementos. Tudo bem que não são aplicativos do próprio desenvolvedor, mas estimulam a produção de conhecimentos na área por parte de programadores diferentes, com visões também diferentes.
Luciano - A grande questão dos elementos extra - plugins, add-ons etc - já não é significativa, uma vez que o IE também oferece suporte para esse tipo de aplicativo. Naturalmente que ainda não existe uma variedade tão grande quanto a existente para o Firefox, mas isso é uma questão de tempo. Há de chegar um momento em que a Microsoft também deva repensar essa política (como a Mozilla deveria estar fazendo agora). Afinal, se eu abro um navegador de internet, eu pretendo interagir com algum site, portal e afins, e não com o navegador! O pessoal se encanta tanto com isso de "O Firefox permite que você faça coisa tal" que se esquece da função primordial do programa: navegar.
Luísa - As experiências de navegação podem ser diferentes conforme as pretensões de quem está por trás da tela. Não precisa ter todos os plugins e temas que já foram produzidos para o Firefox, basta trabalhar com aqueles de que você realmente precisa. Afinal, quanto mais coisa for instalada, o navegador ficará mais exigente dos recursos do computador. Se o usuário tem seu foco no uso das redes sociais, por exemplo, pode muito bem se contentar com plugins que facilitem o acesso às redes como Orkut, Facebook e o Twitter - que possuem bons complementos.
Luciano - Concordo que a experiência de navegação pode ser facilitada com o uso racional de complementos. Eu mesmo uso um ou outro plugin para facilitar a minha vida - se você pensar que passo em média 16 horas por dia em frente a um navegador, eu preciso de algumas funções que não são "de fábrica".
O problema - usando o mesmo exemplo que você deu, sobre redes sociais, é que o mais comum é a pessoa instalar um complemento par ao Orkut, e quando o Google incluiu o BuddyPoke na sua rede, a pessoa pensa "eu não passo o tempo todo no Orkut, mas quero usar o BuddyPoke" e instala um plugin para esse aplicativo. Isso gera um efeito de cascata absurdamente forte. E esse foi um exemplo bobo. Conheço desenvolvedores, por exemplo, que trabalham com seis ou sete debuggers diferentes no seu Firefox, sendo que todos dão exatamente o mesmo retorno sempre.
Quando se fala de funcionalidade online, nem sempre o "fiz porque eu podia fazer" é válido, seja o usuário básico - que pode até se valer de um plugin de email, mas não precisa de um monitor de tráfego em sua caixa de entrada -, até o desenvolvedor avançado que eu citei ali em cima.
Luísa - Exatamente. Por isso que é preciso trabalhar com bastante bom senso e saber das suas reais necessidades. Porém, o painel administrativo para os complementos/temas que o Firefox oferece é bastante claro e não exige tantos cliques até chegar onde se quer. Por exemplo: tudo o que um usuário médio, vamos dizer, precisa, está a um ou dois cliques de distância. É só encontrar um caminho curto, e não vários menus cascata.
Luciano - Mas até o usuário médio encontrar esse caminho curto, ele já - provavelmente - passou por N plugins e complementos, e se você analisar isso de longe, verá que o tempo gasto por esse usuário na busca da sua solução seria muito mais curto indo direto a um site específico da sua necessidade.
Claro que, a partir do momento que você encontrou o add-on de que precisava, o Firefox leva vantagem sobre o IE. Até porque há quanto tempo mesmo a Microsoft permitiu o uso de plugins no seu navegador? Ainda existem várias arestas a aparar nessa funcionalidade do Explorer, mas isso não é essencial justamente porque existem outras maneiras de se obter resultados se não iguais, muito semelhantes na utilização de vários serviços.
Luísa - Só que quando o critério de avaliação é a velocidade, o Internet Explorer pode perder alguns pontos importantes. Lógico que muito depende da capacidade do computador da pessoa e também da conexão. Mas muitas vezes, os usuários têm computadores cheios de arquivos e que podem piorar a navegação, também.
Luciano - Velocidade é uma faca de dois gumes. Por um lado, ninguém gosta de ficar esperando um site carregar (eu não gosto mesmo!), mas mesmo assim, o IE oferece uma compatibilidade muito maior. Quantos sites você conhece que não abrem exatamente como foram feitos no IE? E no Firefox, quantos dão erro? Garanto que o segundo sofre bem mais, até porque o Explorer é a base da internet hoje. Não existe site - o Google Wave é uma exceção extrema - que não seja construído pensando no IE.
A meu ver, isso diminui a parte ruim de ser um pouco mais lento. "É preciso aprender a andar antes de começar a correr", sabe?
Luísa - Novamente, caímos na questão da necessidade de uso. Mas ainda assim, boa parte dos desenvolvedores de aplicativos preferem outros navegadores ao Internet Explorer (especialmente o IE6). O próprio Google já usa políticas para a melhor compatibilidade dos seus produtos em navegadores como o Firefox e o prata da casa, o Chrome.
Luciano - Assim como a Microsoft adaptou o Bing para ser mais eficiente no IE, e como a Apple trabalha com o Safari. Isso é normal e compreensível, cada um vai - sempre e sem exceções - defender o seu.
Mas acho que é importante lembrar que a experiência da internet não se resume apenas ao que o navegador permite que você faça (além da própria navegação).
Luísa - Por falar em "permissões", o Internet Explorer não é muito dado a interagir com outros programas, fazer sincronias com aplicativos externos etc. Será que este poderia ser um ponto que a Microsoft não esteve atenta, já que o navegador faz parte do sistema operacional?
Luciano - Mas essa é uma característica que - apesar de não ser muito prática - pode significar um aumento de segurança valioso. Se você não sincroniza, não coloca dados em risco. Além disso, como o IE é parte do "pacote Windows", você já tem programas para lidar com a maioria das coisas que exigiriam algum sincronismo, principalmente o Outlook.
O próprio Firefox - se não me engano - também trabalha dessa forma, com o Outlook ou mesmo com o seu "irmão" Thunderbird, não?
Luísa - Também, sim. Mas agora sou obrigada a admitir que o Internet Explorer tem algo que o Firefox não apresenta: sincronia com aparelhos... Porém, o Safari também não conta com esse recurso e é um navegador "nativo" como o IE. Neste ponto, a Microsoft acertou bastante.
Luciano - É um ponto para a Microsoft, com certeza. Apesar de o Opera já fazer isso também - e de maneira bastante eficaz - a integração entre Windows e Windows Mobile é exemplar. Some aí a conversa via Outlook - que inclui alguns dados do IE - entre PC e telefones BlackBerry e Symbian e realmente, para quem está no mundo mobile, o IE é uma ferramenta poderosa justamente por permitir compartilhar essa informação.
Luísa - Só que quando o assunto é velocidade de download, o Firefox está entre um dos mais rápidos. Ele pode ser até 30 segundos mais veloz que o IE. Sem contar que o Internet Explorer consome mais memória RAM do que os outros navegadores.
Luciano - Eu tenho a impressão de que isso é um problema de core. Apesar de tudo, a base do IE ainda é a mesma há muito tempo. O Firefox teve suas primeiras versões mais recentemente, então já foi construído adaptado a uma velocidade maior. Eu me lembro do IE competindo com o Netscape - que serviu de inspiração para o Firefox - nos anos 90, e sendo muito mais veloz. Isso me sugere uma reengenharia forte no core da versão de elo entre Netscape e Firefox. Quem sabe em uma próxima versão a Microsoft resolva também começar seu navegador do zero.
Luísa - É, talvez se houvesse um reinicio das estruturas do IE e até mesmo uma boa integração para os códigos CSS. Assim, os desenvolvedores não teriam de criar folhas de estilos específicas para o navegador da Microsoft.
Luciano - Esse é um problema diferente. A principal causa da necessidade não é o IE em si, e sim o usuário que não atualiza as versões. O IE 8 já tem compatibilidade com CSS se não igual, bem próxima à do Firefox, mas boa parte dos usuários de IE ainda está com a versão 6 instalada. Assim, é óbvio que muita coisa que surgiu depois do lançamento do IE 6 não é suportada por ele, inclusive revisões do CSS e do HTML.
Luísa - Mas ainda há muito que melhorar nessa questão. Talvez se a Microsoft adotasse alguns dos padrões que os outros navegadores já utilizam para a interpretação do CSS as coisas ficassem mais fáceis neste ponto.
Luciano - Acho que é uma questão de costume. A Microsoft sempre se viu como "a fazedora de padrões da web", já que tem o navegador mais usado, um dos mensageiros mais populares e por aí vai. Render isso a "empresinhas que estão chegando agora" é complicado para uma empresa-mamute (no sentido de grande, enorme, gigantesca) como a Microsoft, mas é fato que melhorias podem ser feitas. Da mesma forma que outros navegadores também têm coisas a melhorar.
Luísa - Também precisam fazer algumas medidas para aumentar a segurança. Esse é um assunto bastante delicado porque recai no uso que é feito. De uma maneira ou de outra, o navegador deve prover medidas para que o usuário não caia em sites maliciosos, por exemplo.
Luciano - Sim, mas é importante lembrar que a segurança do sistema, que não depende exclusivamente do navegador, também não pode ser jogada inteira nos ombros do usuário. O IE 8 já deu um primeiro passo nesse sentido ao gerar um processo separado para cada aba de navegação, e a Microsoft lançou o Security Essentials para aumentar ainda mais as defesas do computador, além do próprio firewall embutido no Windows. Segurança é algo sério demais para você deixar tudo em um único software, então é o conjunto de navegador, antivírus e firewall - no mínimo - que deve ser responsabilizado por esse cuidado.
Luísa - Exatamente! E isso fica mais forte ainda em relação aos downloads. Muitas vezes podemos baixar fotos, vídeos e outros conteúdos que podem ser maliciosos e é importante cuidar disso. Razão pela qual é tão importante saber gerenciar esses downloads. Nisso o Firefox tem uma plataforma bastante ágil e prática.
Luciano - Olha, sinceramente eu não vejo muita diferença do gerenciador de downloads do Firefox para a janela de arquivos do IE. A maior vantagem do Firefox nesse ponto - admito que ela existe - é a facilidade de reiniciar um download que tenha sido pausado, por exemplo. O resto, não muda tanto não.
Luísa - Só que uma coisa há de se admitir: aproveitar as estruturas do Netscape para construir um navegador OpenSource é uma grande jogada para a construção de novos conceitos na internet. Pode ser que ainda não consigamos prever até onde isso vai chegar, mas e inegável que pode trazer boas contribuições.
Luciano - Boas jogadas existem por todo lado. O Google Chrome é uma ótima jogada, por ser do Google e interagir bem com os sites da empresa como Orkut e YouTube. O Opera joga bem por combinar quase tudo - email, torrent e navegador - no mesmo programa e pelo sincronismo com celular e por aí vai. A Microsoft percebeu desde cedo que o grande lance para ela era incluir essa opção logo no seu sistema operacional, e tanto deu certo que, mesmo com muita gente falando mal do Internet Explorer, ele continua sendo o browser mais utilizado na rede.
Luísa - Pode ser, mas também há o argumento de que o usuário não procura experimentar outros softwares. Ainda assim, as soluções de código aberto, como o BrOffice, por exemplo, ajudam muita gente que resolve fazer uso de opções gratuitas sem ter de apelar para a pirataria (como algumas versões não válidas do Windows espalhadas por aí). Nesse ponto também entram os sistemas operacionais que o Linux tão bem exemplifica.
Luciano - Cada um tem suas vantagens e desvantagens. O código livre tem a vantagem de não ser pirataria, mas muitas vezes não tem um rendimento tão bom quanto software proprietário - que sofre com a falsificação - por exemplo. A consciência de cada um, tanto de suas necessidades quanto da correção dos seus atos é que vai mandar nessas escolhas, independente do fornecedor dos programas.
Por outro lado - e falando de navegadores - as opções são menores, já que existem as "bandeiras" que cada usuário defende com determinação. O pessoal do código aberto costuma - via de regra - abraçar a causa do Firefox sobre qualquer outra opção. Existem exceções, certamente, mas são poucas e esparsas. Já o Internet Explorer - ou o Safari, por exemplo - contam muito mais com as próprias empresas que os comercializam para fazer essa defesa.
Luísa - Para mim, independente de ter uma grande marca por trás do navegador, procuro considerar alguns pontos que nós discutimos aqui. Por isso, gosto das opções que o Firefox traz. Ele consegue atender muito bem às minhas necessidades de uso, já que preciso de alguns plugins e faço muitos downloads - por isso o gerenciador é algo tão valorizado neste momento. Sem dúvida, o Firefox é um marco na produção "independente" de grandes empresas e ainda permite que desenvolvedores do mundo inteiro possam compartilhar informações a respeito da construção de programas parecidos. Somando isso tudo, chego à conclusão de que o Firefox seria o melhor para mim.
Luciano - Sem dúvida existem vários fatores a considerar na hora de optar por um ou outro programa. Como eu não tenho a mesma necessidade por plugins - que para mim atrapalham mais do que ajudam - e prefiro a estabilidade de um programa criado nas mesmas máquinas que o sistema operacional, somada à possibilidade de abrir absolutamente qualquer site sem problemas de conflito, creio que o Internet Explorer é uma opção extremamente válida.
Você já escolheu o seu lado? Então por que não conta a sua opinião sobre o seu navegador favorito e o defende como fizeram os redatores? Lembramos que esta é uma discussão amigável, que não deve ser levada a ponto de ofender quem está do outro lado. Por isso, teste seu poder de argumentação para tentar nos convencer de que seu favorito é o melhor de todos os tempos! Pronto? Sua vez!
Até logo!