Você já deve ter visto o nome de Martin Shkreli em algum lugar. Possivelmente foi há alguns meses, quando uma das empresas dele, a Turing Pharmaceutical, adquiriu os direitos sobre um remédio raríssimo e decidiu subir o preço do produto de 13 para 750 dólares. Em suma: boa parte da internet grudou um imenso rótulo de "babaca" na testa do rapaz.
Pois bem, já se passaram duas semanas desde a prisão de Shkreli sob alegação de fraudes em seus trabalhos passados no mercado financeiro; para piorar o período festivo do cara, uma de suas empresas entrou com um pedido de falência.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
A companhia em questão é a Kalobios, mas a Turing também não está nada bem das pernas: a farmacêutica já anunciou que está cortando postos de trabalho e está em busca de um novo CEO depois que Shkreli renunciou a posição depois de ser preso.
Do luxo ao lixo
Depois da polêmica no aumento estratosférico nos valores do Daraprim, remédio utilizado no tratamento de toxoplasmose e também em pacientes com câncer ou AIDS, Shkreli resolveu adquirir a Kalobios, uma empresa decadente envolvida em pesquisas para tratamento do câncer.
A transação fez com que os papéis da companhia subissem 20% num dia, mas, depois da prisão de seu novo "dono", ela foi comunicada sobre sua suspensão do mercado de ações. Não demorou muito para que o processo de falência fosse solicitado.
Parece que o carma é realmente uma droga, não?
Fontes