GoPro: uma câmera radical que pode transformar você em um herói

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Uma filmadora que captura heróis. (Fonte da imagem: Reprodução/Goprohdhero)

Sabemos que hoje, de fato, é possível produzir e disseminar via redes online praticamente qualquer tipo de conteúdo – conexão com a internet, um dispositivo de gravação de imagens e “uma ideia na cabeça” são itens suficientes para gerar, em segundos, um viral épico. E, nesse sentido, nada melhor para ilustrar esse fenômeno do que as magníficas câmeras portáteis capazes de gravar cenas simplesmente fantásticas.

Nesta matéria, e entre dispositivos de captura de imagens dos mais variados tipos e tamanhos, daremos especial atenção às filmadoras digitais destinadas ao registro de esportes radicais. Estamos falando das câmeras GoPro, que certamente já lhe são familiares – caso contrário, clique aqui e confira uma análise completa do modelo HD Hero feita por nós.

Mas, antes de partirmos para uma análise estritamente comparativa entre alguns desses dispositivos, é preciso entender, ao menos em linhas gerais, como um aparelho tão pequeno é capaz de processar imagens em resoluções colossais – a GoPro Hero 3, por exemplo, é capaz de suportar o formato 4K (3840×2160 pixels). Surpreendente, não?

Sensores: a bola da vez

O funcionamento do sistema de captura de luz e processamento de imagem das filmadoras é bastante conhecido – e relativamente simples, pode-se dizer. Grosso modo, as câmeras analógicas e digitais são capazes de projetar os feixes de luz capturados sobre uma superfície plana: enquanto filmes fotossensíveis são usados pelas analógicas, sensores dos tipos CMOS e CCD são responsáveis por processar as imagens nas digitais.

Alguns acessórios compatíveis com a câmera. (Fonte da imagem: Reprodução/Wiggle)

Os sensores de imagem CCD (Dispositivo de Carga Acoplada) e CMOS (Semicondutor de Óxido Metálico Complementar) convertem luz em elétrons: milhares (ou até milhões) de células solares realizam esse processo. Todavia, apesar de funcionarem de maneira bastante semelhante, é preciso destacar que há diferenças substanciais entre ambos os tipos de sensores:

(Fonte da imagem: Reprodução/Dicasdefotografia)

Visto isso, já é possível entender o porquê da preponderância dos sensores CMOSs no corpo das câmeras digitais portáteis: por consumir pouca energia, ser mais barato e estar, atualmente, concorrendo de frente com os poderosos CCDs, esse é o tipo de sensor mais usado pelas filmadoras destinadas ao registro de esportes radicais.

As entranhas de uma GoPro. (Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)

É preciso citar ainda que outros sensores de captura de imagem também são utilizados por câmeras digitais – mas esses são, em sua maioria, não tão portáteis como os da série GoPro. Os sensores do tipo APS-C, por exemplo, compõem grande parte dos sistemas das DSLRs atuais.

GoPro HD Hero x GoPro HD Hero 2

Conforme mencionado, a série GoPro é certamente a linha mais conhecida atualmente de câmeras portáteis de alto desempenho. Há uma infinidade de acessórios capazes de transformar essas pequenas filmadoras em equipamentos realmente robustos. Abaixo, veja uma tabela que lista as principais características dos modelos HD Hero e HD Hero 2:

(Fonte da imagem: Reprodução/Dicasdefotografia)

Importante dizer que não se deve levar em conta apenas a resolução suportada por um ou outro capturador de imagens. É preciso considerar, além do tipo de sensor acoplado ao sistema das câmeras, as dimensões físicas do dispositivo responsável pelo processamento fotográfico.

Print Screen tirado de um vídeo feito com a GoPro. (Fonte da imagem: Reprodução/Boredpanda)

Em poucas palavras, quanto maior for o sensor, mais qualidade o vídeo ou a fotografia vai ter – isso significa que mais pontos “verdadeiros” de luz vão ser convertidos em imagem ao final da filmagem. Por exemplo:

  • Uma Sony Cybershot comum possui um sensor de cerca de 7,2 x 5,3 mm;
  • Por outro lado, a Canon 5D Mark 2, de uso profissional, tem um de 36 x 24 mm integrado;
  • A GoPro HD Hero utiliza um sensor de 5,7 x 4,2 mm; e
  • a HD Hero 2, por sua vez, contempla de um sensor de 6,1 x 4,6 mm.

Mas como ambas as GoPros apresentadas conseguem um desempenho ótimo em gravações se possuem sensores de dimensões pequenas integrados? Essa questão, aparentemente nublada, gira em torno da luz – o fator mais importante quando se fala em captação de imagens. Perceba que a maioria das gravações registradas por uma GoPro é feita em pleno dia, sob um cenário geralmente bem iluminado.

As pessoas são incríveis...

Diversos vídeos têm sido gravados com os modelos da GoPro. A série “People Are Awesome” (compilações de imagens que mostram as pessoas sendo realmente incríveis) tem conquistado cada vez mais fãs e mostrado, naturalmente, as capacidades impressionantes da câmera portátil aqui discutida. Abaixo, confira um vídeo promocional gravado inteiramente com o modelo GoPro Hero 3: Black Edition.

Outras portáteis

Existem várias outras câmeras destinadas à gravação de peripécias radicais disponíveis no mercado. Tratamos especialmente da GoPro nesta matéria porque ela é, seguramente, o dispositivo mais conhecido de filmagens do gênero. Se você deseja conhecer mais marcas e modelos desse tipo de câmera, acompanhe as três sugestões a seguir:

Roam2 Contour HD:

  • Uma pequena poderosa capaz de gravar em HD;
  • Possui lente de 270 graus;
  • Sua bateria pode durar até 3h30; e
  • Pode armazenar até 32 GB.

Ion Air Pro Wi-Fi

  • Câmera extremamente leve (apenas 125 gramas);
  • Lente de 170 graus; e
  • Possui WiFi integrado, possibilitando o compartilhamento instantâneo dos vídeos.

Braun SixZero

  • Filma em HD;
  • Tem visor de LCD integrado;
  • Pode ser acoplado a capacetes; e
  • Possibilita a reprodução de vídeos gravados.

Abaixo, veja um comparativo entre as câmeras GoPro Hero 2 e a Sony Action Cam – outra câmera de alta performance na gravação de vídeos radicais.

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Carimbar impressões pessoais em forma de vídeo e, depois, compartilhá-las via internet é uma prática comum dos tempos contemporâneos. Nunca antes na história da comunicação se produziu tanto material audiovisual – estaríamos vislumbrando a premissa formulada na metade do século 20 por Marshall MacLuhan, filósofo e educador canadense? “A simulação tecnológica da consciência, pela qual se dá o processo criativo do conhecimento, se estenderá coletiva e corporativamente a toda a sociedade humana”.

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