A homenagem do Facebook à liberação do casamento gay pela Suprema Corte dos Estados Unidos — e que reflete também o posicionamento da rede social sobre as causas LGBT em todo o mundo — não agradou alguns países. De acordo com a BBC, três regiões em especial implicaram com a campanha.
Na Rússia, o filtro que permitia aplicar as cores do arco-íris na foto do perfil até continuou valendo, mas gerou protestos. Até mesmo filtros que substituíam o símbolo LGBT pelas cores da bandeira da Rússia foram lançados para "combater" a campanha.
O país é extremamente contrário ao casamento homossexual, tanto entre a população quanto no Estado. Segundo a reportagem, uma pesquisa recente indicou, 80% da população do país é contrária à causa, enquanto uma lei russa impede que menores de 18 anos recebam "informações sobre homossexualidade".
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Posted by ???? ??????? on samedi 27 juin 2015
Egito e Oriente Médio
No Egito e no Oriente Médio, as reações se limitaram aos comentários nas redes sociais. Porém, a imensa maioria das postagens é destinada a criticar a decisão norte-americana. Há até quem reclamasse que um símbolo como o arco-íris seja transformado em ferramenta da luta pelos direitos LGBT.
I removed any rainbow account from friends, I have no control over followers, it's a message that it hurts me to know someone like you
— ??? ??? ???? ????? (@_chicoo) 27 junho 2015
Nesses locais (e em vários outros, pode ter certeza), algumas pessoas avisaram por meio do Facebook e do Twitter que até deletariam da lista de amigos os contatos que aderissem ao "Celebrate Pride" e mudasse a foto do perfil. Questões como a cultura local e a regilião do islamismo são citadas como argumentos para justificar o posicionamento.
Fontes