Há duas semanas, o Facebook começou a forçar que diversos usuários fornecessem o nome "real" (ou seja, aquele que consta no registro de identidade). Quem não fizesse isso ou mudasse o status da conta para Página teria o perfil suspenso — e isso causou a ira da comunidade LGBT e de artistas performáticos, como drag queens.
E a revolta deu resultado: em uma postagem no Facebook, o chefe de produtos da rede social, Chris Cox, esclareceu o que deve acontecer. Segundo ele, após reuniões com algumas das pessoas afetadas, o site agora permitirá que todos possam cadastrar o "nome autêntico que usam na vida real" — seja ele o nome de registro, artístico ou social.
Direitos iguais
A implementação da política aconteceu porque muita gente estava denunciando perfis fakes, usados para bullying e malwares, mas incluiu também várias drags ou transgêneros. Sister Roma (que aparece na foto acima) e Lil Miss Hot Mess, duas das ativistas, foram citadas como exemplo na postagem.
Anteriormente, a comprovação de uma conta quando a identidade estava em cheque envolvia fornecer o nome real em um documento, como cartas. Esse processo estava no ar há dez anos e problemas não haviam sido detectados. Agora, o Facebook vai buscar reestruturar a política de reconhecimento de usuários.
"Nós devemos a vocês um serviço e uma experiência melhores usando o Facebook e vamos consertar a forma com que essa política é direcionada para que todos os afetados aqui possam voltar a usar o site como antes", concluiu.
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