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O Facebook divulgou recentemente seu impressionante relatório de rendimentos para o primeiro trimestre de 2014, divulgando uma receita de US$ 2,5 bilhões e lucros de US$ 1,07 bilhão. Além disso, o documento divulgou a média de usuários totais e de usuários móveis da rede social por mês no mesmo período, que ficaram em respectivos 1,28 bilhão e 1,01 bilhão.
Esses são números consideráveis quando comparados com os do mesmo período no ano passado, quando o Facebook teve US$ 1,45 bilhão em receitas e “apenas” US$ 373 milhões em lucros – o que significa que os rendimentos subiram algo em torno de 72% e o lucro basicamente triplicou.
Já com relação ao número de pessoas, a rede social tinha 1,1 bilhão de usuários ativos mensais em geral e cerca de 751 milhões por mês nos dispositivos móveis no primeiro trimestre de 2013, o que configura um aumento de 34% em um ano. O valor dos rendimentos por ação (EPS, na sigla em inglês) foi de US$ 0,34, o que é considerável quando comparado às expectativas dos analistas, que esperavam algo em torno de US$ 0,24.
Comprando o futuro
(Fonte da imagem: Reprodução/NY Daily News)
Um dos grandes pontos fracos do Facebook na época em que estava se preparando para abrir suas ações ao mercado era o fato de ele ainda estar muito concentrado nos desktops, ainda que seus usuários estivessem migrando para dispositivos móveis. Desde então, a companhia virou o jogo e revelou que, no último trimestre, 59% da sua receita de anúncios veio desse tipo de aparelho.
O primeiro trimestre de 2014 foi um dos mais movimentados de todos os tempos para o Facebook, com a aquisição do WhatsApp – e seu “pequeno” custo de US$ 19 bilhões. Durante a divulgação dos rendimentos, o CEO da rede social Mark Zuckerberg afirmou acreditar que o serviço de mensagens instantâneas “pode se tornar tão presente quanto o Facebook”.
Na mesma ocasião, o líder da empresa ressaltou que não há planos para monetizar o aplicativo por enquanto por meio da abertura para publicidade. No momento, o foco está em levar o serviço para a marca de um bilhão de usuários. Zuckerberg também afirmou que o WhatsApp não canibaliza a base de usuários existente do app de mensagens do próprio Facebook, o Messenger, pois ambos têm situações de uso diferentes.
Destino duvidoso
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A compra subsequente da companhia de realidade virtual, a Oculus, foi outra ação que pegou todos os analistas de surpresa, com planos da companhia para que o gadget se expanda para além dos jogos e seja usado também na indústria de filmes. A longa lista de negócios e experimentos do Facebook só cresce e parece refletir as mesmas ambições do Google X.
No entanto, nem todos ficam animados com os dados divulgados hoje pela companhia. O analista Nate Elliot, da Forrester Research, afirmou que os pontos mais notáveis da ocasião foram os assuntos sobre os quais o Facebook não falou. “Eles não forneceram atualizações sobre o uso por adolescentes, não anunciaram propagandas em vídeo e não divulgaram uma rede móvel de comerciais”, pontuou.
Como última novidade do dia, o Facebook declarou que seu chefe de finanças, David Ebersman, está deixando seu cargo. Ele foi um dos responsáveis por guiar a companhia durante sua conturbada abertura de ações, até os fortes resultados atuais. Em seu lugar entra o antigo CFO da Zynga, David Wehner, que já era o segundo executivo financeiro da empresa.
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