10 mil discos podem armazenar até 1 petabyte de informações. (Fonte da imagem: Reprodução/TheVerge)
Durante evento realizado nesta semana em San Jose (Califórnia, EUA), o Facebook tornou público o que pode significar o futuro do “armazenamento frio”. De acordo com Jay Parikh, vice-presidente de engenharia da empresa, o uso de discos Blu-ray no arquivamento de dados raramente acessados por usuários é capaz de reduzir em 50% os custos gerais, e até 80% de energia pode ser economizado a partir do uso de mídias físicas.
Mas por que renunciar ao armazenamento digital? Acontece que bilhões de fotos são raramente visualizadas por quem possui uma conta no Facebook – as imagens acabam ficando “velhas” ou desinteressantes, mas ainda assim estão lá, salvas em um álbum qualquer. Esses arquivos ocupam naturalmente um largo espaço nos servidores da companhia. Assim, a ideia de introduzir o armazenamento de dados em discos Blu-ray pretende baratear custos e inaugurar uma nova forma de “cold storage”.
Fase de testes
O protótipo demonstrado durante o evento estadunidense Open Compute Project é capaz de armazenar 10 mil discos de Blu-ray que guardam até um petabyte de informações. Mas a intenção de Parikh é ousada: neste momento, outra unidade de “cold storage” com capacidade de armazenar até 30 petabytes está sendo construída. Se os testes forem bem-sucedidos, dentro de alguns meses a intenção é equipar os servidores do Facebook com robôs capazes de arquivar 150 petabytes.
Os discos são selecionados automaticamente pelo robô. (Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)
Clique aqui e confira o vídeo de demonstração do protótipo de armazenamento frio construído pelo Facebook. É importante dizer que o uso de discos Blu-ray para este tipo de processo ainda não foi completamente incorporado pela empresa. Dessa forma, não se sabe se memórias flash ou discos físicos é que deverão armazenar dados raramente acessados pelos usuários da popular rede social.
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