Facebook: conteúdos violentos e decapitações voltam a ser liberados

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Uma decisão polêmica anunciada pelo Facebook deve gerar muita controvérsia nos próximos dias. A rede social anunciou que voltou a permitir a postagem de vídeos e imagens mais fortes, como filmagens de pessoas sendo decapitadas, por exemplo.

Segundo a companhia, a ideia é permitir que os seus usuários possam ter a liberdade de escolher se desejam ver e compartilhar esse tipo de conteúdo mais violento. O Facebook não quer promover nenhum tipo de “culto à violência”, mas, sim, deixar que todos sejam livres para visualizar esse tipo de informação – e condená-lo.

A empresa destacou, em contato com a BBC, que também não quer esse tipo de conteúdo aparecendo livremente na linha do tempo das pessoas enquanto elas navegam pelo Facebook no computador do trabalho, por exemplo.

De acordo com um porta-voz da companhia, “haja vista que algumas pessoas se opõem a conteúdos gráficos dessa natureza, estamos trabalhando para dar aos usuários mais controle sobre o conteúdo que eles veem. Isso pode incluir avisos que alertem com antecedência o tipo de imagem que as pessoas estão prestes a ver”.

Psicólogos são contra

Os debates sobre o compartilhamento – ou não – desse tipo de material no Facebook ganharam força no último mês de abril, quando um vídeo que seria originário do México e que mostrava um homem encapuzado decapitando uma mulher acabou viralizando na rede social.

Segundo o psicólogo Arthur Cassidy, que também conversou com a BBC, bastam segundos de exposição a esse tipo de material para que tais imagens já deixem um “rastro permanente”. Segundo o médico, o efeito pode ser ainda mais devastador na mente de pessoas mais jovens. “Quanto mais forte e colorido o material for, mais destrutivo ele se torna”.

Pessoas reclamam de vídeo com conteúdo forte (Fonte da imagem: Reprodução/BBC e Facebook)

O Facebook, no entanto, rebate, dizendo que nos seus termos de uso proíbe terminantemente o registro de adolescentes com menos de 13 anos. Por fim, a rede social também afirma que o compartilhamento desse tipo de material é feito pelas pessoas como um ato de protesto e repúdio, ou seja, os usuários condenam esse tipo de ação.

Segundo o Facebook, “se vídeos desse tipo estivessem sendo encorajados e celebrados, o modo de lidarmos com isso seria diferente”. E você, o que acha disso tudo? Você faz questão de ver esse tipo de conteúdo na rede social?

Fontes

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