(Fonte da imagem: Thinkstock)
Apesar das pesquisas que ligam o uso do Facebook à depressão, a Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, revelou que essa ligação pode não existir de fato. Os pesquisadores examinaram 190 estudantes com idades entre 18 e 23 anos durante uma semana, na qual os participantes eram analisados em tempo real para verificar se estavam online e o que estavam fazendo na internet.
Os estudantes foram divididos em três grupos de acordo com o tempo que passavam no Facebook. Um uso intenso era identificado por duas horas ou mais de acesso à rede social dentro do período de uma semana. Ao final, o estudo identificou que os participantes da pesquisa permaneceram conectados ao Facebook durante metade do tempo total da análise.
Lauren Jelenchick e Dr. Megan Moreno, que lideraram o estudo na universidade, analisaram os dados recolhidos e não conseguiram encontrar associações significativas entre a depressão e o uso de redes sociais. “Estes resultados são muito importantes para médicos que podem gerar alarmes prematuros sobre a relação entre redes sociais e o risco de depressão”, disse Jelenchick.
Moreno complementou dizendo que os pais não precisam ficar extremamente preocupados com o uso de redes sociais feito por seus filhos; esse cuidado deve ser feito no dia a dia e de acordo com seus contextos de vida. Dessa forma, o estudo sugere que a ligação entre mudança de humor e o uso de mídias sociais é ainda mais complexo do que se imagina.
Fontes: The Verge, Mail Online, The Huffington Post
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