Facebook vai facilitar ajustes de privacidade na rede social

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Reuters. Por Alexei Oreskovic - O Facebook vai facilitar a forma como usuários controlam quem visualiza suas informações e deve dar aos internautas maior influência sobre as fotografias que aparecem na rede social, conforme a empresa busca atenuar preocupações sobre privacidade em seu site.

As mudanças permitirão que os 750 milhões de usuários acessem e modifiquem rapidamente suas configurações de privacidade a cada momento que compartilham suas informações na rede, em vez de obrigá-los a navegar por várias seções específicas do site.

Quando alguém carregar uma fotografia para o Facebook e marcar amigos em fotos, os amigos passarão a poder aprovar a marcação antes que a foto seja vinculada a seus perfis pessoais. Anteriormente, usuários podiam somente excluir as marcações de fotos indesejáveis após já terem sido marcados.

A privacidade tem sido um desafio para o Facebook, um site sustentado por anunciantes e que precisa balancear seus interesses comerciais para que as pessoas compartilhem mais sobre suas vidas com a sensação de usuários de que possuam controle suficiente sobre suas informações pessoais.

Mesmo oferecendo novas opções para controle de privacidade, a companhia está lançando novos recursos que podem causar preocupação sobre o tema.

Usuários da rede social agora poderão marcar qualquer pessoa em uma foto, o que afrouxa a regra anterior pela qual internautas só podiam marcar pessoas com quem mantém uma amizade.

O Facebook também está buscando incorporar mais dados sobre as diversas localizações de usuários. Novas ferramentas permitirão que internautas especifiquem a localização física de itens compartilhados, como um restaurante mencionado em uma foto, assim como o local do qual estão postando informações no Facebook.

Embora os usuários tenham que consentir em compartilhar sua localização ao postar uma mensagem na rede, alguns deles podem não entender que isso está ocorrendo por meio da descrição fornecida pelo Facebook, disse Justin Brookman, diretor do Projeto de Privacidade do Consumidor no centro de Democracia e Tecnologia.

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