Nada dura para sempre, e até a maior rede social do mundo, o Facebook, precisa se reinventar se não quiser ser esquecida. Durante o encontro anual de acionistas da companhia, um investidor fez uma pergunta interessante para Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, que toca exatamente nesse detalhe.
"Um dos pontos negativos de ter sucesso e ser rico é que você cria algum ressentimento das pessoas. Como você consegue passar uma imagem própria de uma pessoa calorosa, acolhedora e amada pelo mundo?", questionou o acionista.
Quem fez uma análise interessante sobre a pergunta, o encontro e a resposta do CEO foi a Wired, comentando que a maneira como o mundo enxerga Zuckerberg é uma das coisas mais importantes para o Facebook. Principalmente agora.
- A resposta do CEO foi a seguinte:
"Se você disser claramente sobre o que você se importa, como vai tomar decisões e no que pretende investir, então as pessoas que querem fazer parte disso vão entrar. E as pessoas que não gostarem escolhem não participar". Ou seja, Mark disse que não há motivo para esconder o jogo de pessoas próximas, sendo necessário deixar todos os planos bem claros.
Mark Zuckerberg
Qual é a importância da figura de Mark?
A reunião com acionistas serviu para entender e votar em uma reestruturação dentro da companhia. No fim das contas, acionistas possuem mais ações, mas Zuckerberg ainda tem participação majoritária.
De acordo com a Wired, o trunfo do CEO não é a habilidade de atrair uma audiência gigantesca para a rede social — mesmo que ela tenha. O trunfo é a capacidade de fazer com que as pessoas revelem informações e dados sobre elas.
Zuckerberg é e ainda vai ser a cara do Facebook por muito tempo
Essa capacidade vira dinheiro, já que os anunciantes recebem mais opções de campanhas customizadas. A importância de Zuckerberg é que ele sabe atrair pessoas de maneira que elas se tornem atraentes para outras empresas, e este é o sucesso da monetização do Facebook.
"Zuckerberg conseguiu construir uma plataforma que as pessoas querem usar e pela qual os anunciantes querem pagar para alcançá-las. E ele está expandido essa plataforma para usar realidade virtual, inteligência artificial e conectividade", notou a Wired. Ou seja: mesmo que o CEO tenha menos ações, ele ainda é a cara e o futuro do Facebook.
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