Nesta terça-feira (1º), Diego Dzodan (o vice-presidente do Facebook e Instagram para o Brasil e América Latina) foi preso após uma ordem da Justiça brasileira. O executivo foi preso em São Paulo e, de acordo com o Estadão, a ordem para isso veio de um mandado emitido pelo juiz Marcel Maia Montalvão — que atua pela comarca de Lagarto, no Sergipe.
A emissão deste mandado de prisão teria acontecido após "descumprimento de ordem judicial", uma vez que o Facebook não teria colaborado com a Justiça brasileira. Segundo informações recebidas até agora, a Justiça teria exigido que o Facebook quebrasse o sigilo de presos envolvidos em tráfico de drogas.
Com isso, as mensagens trocadas pelos criminosos em suas contas no WhatsApp poderiam ser utilizadas como evidências, ajudando na investigação de alguns crimes no estado do Sergipe. O Facebook, é claro, não ficou nada contente com a prisão de um de seus grandes nomes na cúpula de executivos.
Facebook says its "disappointed with the extreme and disproportionate measure" of detaining executive in Brazil amid case involving WhatsApp
— CNBC Now (@CNBCnow) 1 de março de 2016
De acordo com o CNBC, um comunicado oficial deixa bem claro que a empresa está "desapontada com as medidas extremas e desproporcionais". A prisão de Dzodan foi realizada como uma medida preventiva, por isso não existe um prazo definido para o vencimento da detenção. Ainda não há informações sobre as medidas tomadas pelos advogados de Dzodan e da companhia de Palo Alto.
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