[Atualização: 13h24 min]
De acordo com o G1, o executivo foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, em São Paulo. Ele já prestou depoimento na Polícia Federal. Foram revelados também mais detalhes sobre o processo que desencadeou a prisão. O pedido original para que a empresa colaborasse nas investigações foi feito há quatro meses. A determinação do juiz inclui ainda uma multa que já ultrapassa R$ 1 milhão diários até que o site mude de ideia.
O juiz que decretou a detenção do executivo é da comarca de Lagarto, em Sergipe, cidade onde a apreensão de drogas e a prisão dos suspeitos aconteceu. Os criminosos usavam o mensageiro mobile para fazer negócios e fornecer informações a respeito dos produtos.
Facebook says its "disappointed with the extreme and disproportionate measure" of detaining executive in Brazil amid case involving WhatsApp
— CNBC Now (@CNBCnow) 1 de março de 2016
Segundo a emissora CNBC, o Facebook está "desapontado com as medidas extremas e desproporcionais" da Justiça brasileira em relação à detenção do executivo por conta do caso.
[Notícia original]
O vice-presidente do Facebook e do Instagram no Brasil e em toda a América Latina, Diego Dzodan, foi preso em São Paulo. De acordo com o Estadão, a detenção aconteceu quando o executivo desembarcava no Aeroporto de Guarulhos.
A ordem veio de um juiz de Sergipe, Marcel Maia Montalvão. Segundo ele, o mandado é por conta de "descumprimento de ordem judicial" e, por ser preventivo, não há prazo para liberação.
Aparentemente, o Facebook não colaborou com uma decisão da Justiça de quebrar o sigilo de presos envolvidos em tráfico de drogas e as mensagens trocadas entre essas contas no WhatsApp. O conteúdo solicitado seria utilizado como evidência e ajudaria na investigação.
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