Há quase 48 anos, o homem pisava na Lua pela primeira vez, graças principalmente ao investimento feito pelo governo norte-americano na NASA para que o país vencesse a corrida espacial contra os adversários da União Soviética. No entanto, depois do feito realizado pela Apollo 11, em 1969, e após o fim da Guerra Fria, os recursos minguaram e o nosso satélite natural parece ter perdido importância diante de outras missões mais distantes. Agora, no entanto, o local pode recuperar seu charme novamente por conta de esforços da China.
Isso porque, aparentemente, os engenheiros, cientistas e astronautas chineses estão se programando para bater os EUA no retorno à Lua, com múltiplas viagens marcadas para a região antes que a nação de Trump volte a dar uma passeada por lá. De acordo com um anúncio feito pelo próprio governo chinês, essa decisão faz parte de um pacote de aceleração do programa de exploração espacial do país. Além de visitas ao astro agendadas para 2017 e 2018, o novo projeto também contempla o envio de uma sonda para Marte em 2020.
A China quer expandir a sua atuação no espaço
Chamada de Chang’e 5, a missão marcada para o ano que vem deve contar com um módulo que vai pousar no solo lunar para escavar e coletar amostras de terreno antes de voltar para a Terra. Em seguida, em algum ponto de 2018, é a vez da Chang’e 4 atuar na Lua. Diferentemente da empreitada anterior, essa missão chinesa deve mirar o lado mais distante do satélite, colocando um rover nessa região mais sombria para realizar testes e pesquisar como o astro foi realmente formado e como ele mudou ao longo do tempo.
Concorrentes no páreo
Em 2018, a Índia também deve mandar uma de suas sondas para a Lua
Ah, e não pense que é apenas a China que quer deixar sua marca na Lua, já que também em 2018 a Índia deve mandar uma de suas sondas para circular pelo terreno. E os Estados Unidos, têm algum plano para retornar ao local? Bem, não exatamente. Na década passada, a NASA ainda tinha esperança de mandar astronautas para a Lua novamente, mas um corte de fundos feito em 2009 pelo congresso norte-americano mandou tudo por água abaixo, deixando vivas apenas algumas missões para orbitar o satélite natural.
Você acha que deveríamos focar mais uma vez no estudo da Lua ou que é mais importante concentrar os esforços da humanidade na possível colonização de Marte? Deixe a sua opinião sobre o assunto mais abaixo, na seção de comentários.
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