Não é de hoje que a NASA está estudando a possibilidade de criar naves espaciais que se movam com a ajuda de lasers, e um novo vídeo recentemente publicado no canal NASA 360 (canal oficial da agência para transmitir informações de descobertas, curiosidades de engenharia espacial e ciência) comenta sobre as vantagens da tecnologia.
Atualmente, os foguetes com combustíveis químicos se movem a uma velocidade pouco expressiva levando em consideração a vastidão do espaço visível, o que dificulta até mesmo a exploração dos planetas mais próximos, como Marte. Com a tecnologia atual, quando a Terra e o Planeta Vermelho estão em posições favoráveis, é possível completar uma viagem em aproximadamente 6 meses – o que não é muito interessante na hora de carregar pessoas.
O cientista Philip Lubin explica no vídeo que avanços recentes têm trazido soluções para o projeto com lasers e que não há motivos para que os pesquisadores não cheguem a uma solução. Embora fótons não tenham massa, as partículas de luz têm energia que pode ser transformada em força cinética, o que significa que poderosos feixes de luz poderiam empurrar um robô de 100 kg até Marte em um par de dias.
O sistema não é projetado para naves que carreguem seres humanos por distâncias interestelares, mas seria adequado para sondas compactas de exploração que poderiam chegar aos sistemas solares mais próximos em busca de planetas. No ano passado, Lubin e sua equipe receberam uma doação da NASA para começar uma demonstração e avaliar se a propulsão através de fótons é ou não viável, o que significa que, nos próximos anos, um protótipo funcional pode estar disponível.
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