Depois de tantos anos mantendo o título de melhor telescópio espacial do mundo, parece que o Hubble vai finalmente ser ultrapassado. Em um anúncio oficial, a NASA revelou o projeto WFIRST, um aparelho poderosíssimo que vem para combinar o melhor dos telescópios atualmente em operação.
Para explicar melhor, pode-se dizer que os telescópios espaciais possuem duas categorias. A primeira delas inclui aparelhos como o Hubble, que são incrivelmente poderosos, mas capazes de ver apenas uma fração do espaço por vez, ou aparelhos que são pouco precisos e, em compensação, capturam grandes partes do espaço.
O WFIRST (“Wide-Field Infrared Survey Telescope”), por sua vez, é o primeiro em sua categoria por ser capaz tanto de registrar enormes porções do espaço, mas por também conseguir fazer as capturas de imagem com extrema precisão.
E quão poderoso seria esse telescópio, em dados mais específicos? Nas palavras de Neil Gehrels, um dos cientistas do projeto, o WFIRST tem “a mesma precisão de imagem e poder do telescópio espacial Hubble, mas com cem vezes a área de céu que ele vê”. É impossível negar que isso tem potencial para ser realmente incrível.
As vantagens trazidas por um telescópio capaz de captar maiores porções do espaço de uma só vez são grandes. Uma das principais é que, graças a isso, os cientistas serão capazes de identificar, catalogar e numerar as estrelas com muito mais precisão, uma vez que as fotos vão registrar mais partes do “vazio” de uma vez.
Não limitado a isso, o WFIRST também vai contar com um coronógrafo, que vai ajudar o telescópio a identificar mesmo planetas que são quase invisíveis por terem uma superfície pouco destacada e por estarem perto demais de estrelas.
Quando estiver em operação, a equipe pretende colocar o aparelho para estudar a Energia e a Matéria Negra, e também usá-lo para ajudar a encontrar possíveis planetas semelhantes à Terra, capazes de sustentar vida. O telescópio foi projetado para operar em uma missão de seis anos, e deve começar a funcionar em seguida do Telescópio Espacial James Webb, em 2018.
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