Já faz algum tempo que ouvimos falar de exoesqueletos, dos que permitem que pessoas trabalhem com objetos pesados aos que possuem uso militar. Ampliando o número de utilidades para eles, o FDA (sigla para o órgão norte-americano Food and Drug Administration) autorizou a comercialização da tecnolgia para uso pessoal nos Estados Unidos.
De acordo com as informações divulgadas, será possível recorrer ao exoesqueleto tanto para uso clínico quanto pessoal. O aparelho encontrado por lá ajudará aqueles que possuem algum tipo de problema nos membros inferiores e será comercializado com o nome Indego pela empresa Parker Hannifin por um preço não muito convidativo: “módicos” US$ 80 mil (sem taxas ou impostos, cerca de R$ 305 mil).
“É particularmente gratificante porque é a primeira coisa que sai do meu laboratório para se tornar um produto que as pessoas podem comprar, e torço para que isso traga uma melhoria significativa em suas qualidades de vida”, explicou Michael Goldfarb, professor da Universidade Vanderbilt e um dos responsáveis pelo projeto.
Vale mencionar que o uso do exoesqueleto por alguém que tenha tido algum dano causado por acidente vascular cerebral ou acidentes capazes de afetar a medula espinhal não significa que ele ou ela vai sair caminhando milagrosamente por aí. Os pacientes que testaram o aparelho precisaram recorrer a muletas ou andadores para manter o equilíbrio, e futuramente há planos de fazer uma versão mais leve da tecnologia para ajudar pessoas idosas com problemas de locomoção.
Jovem utiliza o exoesqueleto criado pela Parker Hannifin
Outra aprovação
Um dado que merece ser citado é que o Indego não é o primeiro exoesqueleto a receber a aprovação da FDA para comercialização nos Estados Unidos. Além dele, outro modelo feito pela Rewalk Robotics Ltd. também recebeu um sinal positivo para ser comercializado na terra do Tio Sam.
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