A GeForce GTX 980 Ti já está bem estabelecida no mercado, sendo uma das placas mais recomendadas para entusiastas. Ao longo dos últimos meses, várias marcas mostraram o potencial do chip Maxwell GM200 com diversas versões do produto.
A EVGA certamente é uma das mais top neste segmento, inovando com modelos que trazem inúmeros diferenciais. Um dos produtos mais tops da fabricante é a GeForce GTX 980 Ti Hybrid, modelo que combina solução de refrigeração a líquido com air cooler.
Assim como o modelo de referência, esta placa tem 6 GB de memória RAM, que trabalham em conjunto com 2.816 núcleos CUDA. A diferença, além da refrigeração, fica por conta do overclocking de fábrica, que garante melhorias tanto na frequência-base do chip gráfico quanto no modo Boost. Será que ela deixa as concorrentes comendo poeira?
Especificações
Elegância no visual
Nossa experiência com este produto começa já com a abertura da embalagem. Diferente de modelos mais “simples”, uma placa desse nível merece até uma caixa especial: totalmente na cor preta, traz apenas o nome da placa e a logo da EVGA. Ao abrir, nos deparamos com a placa muito bem acomodada e com vários acessórios (adaptadores, conectores, adesivos e parafusos).
A EVGA sempre apostou em um design mais modesto, com a missão de favorecer a refrigeração e levar ao consumidor um produto eficiente, mas ainda bastante bonito. As características comuns de outras placas da marca são notáveis neste modelo, que ainda aposta em muitas retas e poucos adereços.
Contudo, a marca fez questão de adicionar alguns diferenciais na composição visual da GTX 980 Ti Hybrid. Leves curvas são perceptíveis na carcaça, que chama atenção graças à mescla de tons dourados e acinzentados que se aproximam muito do grafite.
A carcaça é bem fechada, já que precisa comportar todo o sistema de refrigeração líquida. O único elemento que se sobressai é o cooler do tipo blower, similar ao que temos no modelo de referência da NVIDIA.
O design fica muito elegante graças ao desenho da placa, que traz um enorme X cruzando a ventoinha e algumas texturas em determinadas áreas. Ao centro, o nome da placa estampando em um tom de cinza claro se destaca.
Na lateral, bem ao lado da entrada dos cabos de refrigeração, ainda temos o nome da placa que dá de frente para a janela do gabinete. Isso é muito legal para quem pretende mostrar aos amigos o nome do componente.
Na extremidade direita, ela conta com os dois conectores de energia (um de oito pinos e outro de seis). Na parte traseira, ela apresenta as saídas de vídeo: uma conexão do tipo DVI, uma do tipo HDMI e três para monitores com tecnologia DisplayPort.
Hardware de ponta!
Basicamente, o processador da GTX 980 Ti Hybrid é o mesmo da Titan X, com algumas diferenças básicas. Por se tratar de um modelo “simplificado” (mas que ainda é muito poderoso), a NVIDIA desativou 2 SMMs, resultando em um número menor de núcleos CUDA. Apesar disso, esta GTX 980 Ti contém os mesmos 96 ROPs e 3 MB de cache L2.
Como você deve imaginar, o chip gráfico da EVGA GeForce GTX 980 Ti Hybrid é o mesmo de outros modelos similares, mas ele se destaca por trazer componentes selecionados para garantir melhores resultados (afinal, estamos tratando de uma das placas mais robustas da EVGA, que só fica atrás da Hydro Copper Gaming e da tão cobiçada K|NGP|N).
Na prática, isso significa que o consumidor pode obter ganhos significativos ao contar com overclocking de fábrica — e até mesmo pode levar a placa para patamares mais elevados. Originalmente, esta EVGA vem configurada para rodar com frequências elevadas.
Ela trabalha com clock-padrão de 1.140 MHz (o que significa que o jogador tem um ganho de 140 MHz sem precisar mexer em absolutamente nada). No modo boost, a placa chega a 1.228 MHz, o que dá pra fazer um verdadeiro estrago nos jogos mais recentes, mesmo trabalhando com resolução 4K.
A memória RAM aqui é do tipo GDDR5, que trabalha com clock de 7.010 MHz. Graças à interface de 384 bits, a largura de banda da memória chega, efetivamente, em 336,5 GB/s. Essa monstruosidade de dados trafegando de um lado para outro significa que o jogador pode esperar resultados surpreendentes em todos os games com texturas de alta qualidade.
Sistema de refrigeração híbrido e silencioso
Considerando os clocks elevados de placas desse porte, as fabricantes sempre são desafiadas a criar sistemas de ventilação mais eficientes para que o jogador não se incomode ao extrair o máximo de poder de sua placa de vídeo.
A EVGA normalmente se destaca nesse quesito com o sistema ACX 2.0, mas, para esta placa em específico, ela bolou um sistema diferenciado, que promete manter temperaturas baixas e dar espaço para o jogador levar a performance aos limites.
Muitas placas desse segmento trazem dois ou até três coolers para dar conta do recado, mas aqui a EVGA colocou apenas uma ventoinha pequena na placa, já que o trabalho pesado é feito pelo water cooler.
A instalação é bem simples, sendo que a fabricante já manda os parafusos, de modo que basta conectar o componente em alguma lateral do gabinete. As mangueiras ficam bem fixadas dentro da placa e o cabo de energia (para o cooler externo) tem o mesmo comprimento. Para deixar tudo junto, você pode usar os acessórios que acompanham o produto.
A ventoinha do water cooler é realmente monstruosa em questão de tamanho e eficiência, mas ela não faz barulho, algo que é fundamental, já que ela fica bem próxima da parte externa do computador. O calor jogado para fora – o que pode ser um pouco incômodo, então é bom fixar o componente na parte superior ou traseira do gabinete.
Arquitetura Maxwell GM200
A GeForce GTX 980 Ti traz o GM200, uma nova GPU que é maior que a anterior em quase todos os aspectos. Este chip traz 2.816 núcleos CUDA divididos em 6 clusters de processamento gráfico e 22 unidades SMM (contra 24 da Titan X).
Um dos segredos da eficiência do Maxwell é o controlador de memória integrado a cada um dos SMM. Além disso, cada um dos clusters possui um rasterizador integrado, tornando o processamento dos dados mais eficiente.
A memória é dividida em seis controladores de memória de 64 bits. Com isso, os 6 GB de RAM rodam através de uma interface de 384 bits com clock de 7.010 MHz, o que resulta em uma banda efetiva de 336,5 GB por segundo. Conforme já comentado, essa é exatamente a mesma configuração da Titan X.
Outro ponto que colabora para a eficiência do Maxwell é a lógica de processamento das informações. O número de redundâncias internas na transferência dos dados diminuiu consideravelmente (em relação ao Kepler) e isso, consequentemente, também reduziu o consumo energético, deixando tudo mais rápido.
Os pares de blocos de processamento agora compartilham quatro unidades de textura e cache de textura. O cache L1 também foi combinado com a função de cache de textura. A memória é dividida em sete unidades e é compartilhada entre os quatro blocos.
No Kepler (geração 600 e 700), um único controlador lógico era responsável por gerenciar e enviar instruções para blocos com 192 núcleos CUDA. No Maxwell, esse bloco foi dividido em quatro; desse modo, existem quatro conjuntos de 32 núcleos CUDA onde antes existia apenas um. Além disso, cada um deles possui o seu próprio controlador lógico.
Essa nova concepção garante que cada SMM seja significativamente menor, mesmo sendo capaz de entregar até 90% do desempenho de uma unidade SM presente na arquitetura Kepler. Essa área menor permite que mais SMMs sejam implementados dentro de uma única GPU. Isso garante 25% a mais de pico de textura, 1,7 vez mais núcleos CUDA e cerca de 2,3 vezes mais desempenho de shader.
DirectX 12
A grande novidade dos games de PC para este ano é o DirectX 12. A nova API gráfica da Microsoft promete um salto em termos de desempenho e aproveitamento dos recursos do sistema, e a GeForce GTX 980 Ti já conta com suporte total a essa tecnologia, mesmo que ainda não tenhamos jogos comerciais disponíveis para testes.
Apesar de a maioria das GPUs modernas da NVIDIA já ser compatível com o DX12, a série GM200 conta com recursos do DX12.1, como o Volume Tiled Resources, que ajuda os desenvolvedores a criar gráficos mais detalhados com um consumo muito menor de memória.
Efeitos como fluidos, fumaça e fogo agora podem ser desenvolvidos de forma mais eficiente que antes, consumindo muito menos recursos do sistema.
DSR – Dynamic Super Resolution
A super-resolução dinâmica não é exatamente uma novidade. Existem diversas ferramentas não oficiais que podem fazer downsampling nas imagens, mas nada se iguala ao suporte oficial por parte do fabricante.
O que o DSR pode fazer é aumentar a qualidade das imagens. Para entender como ele funciona, pense em um monitor Full HD. Agora, imagine uma imagem em resolução inferior à do monitor. Para preencher toda a tela, a imagem precisará ser esticada, deixando as imperfeições mais aparentes.
O downsampling faz o processo inverso, ou sela, ele espreme uma imagem grande para que ela possa ser exibida em um monitor com resolução menor que a da imagem gerada, eliminando quase que completamente as imperfeições. Isso é especialmente útil para quem pretende rodar jogos com qualidade 4K em monitores Full HD.
A compatibilidade é garantida pelo GeForce Experience, que configura os jogos e todos os detalhes para que você não precise se preocupar com nada. Basta selecionar o game desejado e mudar a resolução. A EVGA GTX 980 Ti Hybrid é perfeita para tal tecnologia, já que apresenta excelentes resultados na resolução 4K, sendo ideal para o uso do DSR.
MFAA
O MSAA ou Multi Sampling Anti-aliasing é o método antisserrilhados mais comum hoje em dia. Essa técnica oferece um ótimo resultado visual, mas pode pesar um pouco em resoluções mais altas — principalmente em um hardware menos potente.
Para tentar resolver um pouco essa situação, a NVIDIA está trazendo o MFAA, que pode oferecer a mesma qualidade visual do MSAA, mas não pesa tanto na hora do processamento. Para fazer isso, o sistema aplica dois tipos diferentes de AA na imagem. Em seguida, as duas são mescladas para garantir um efeito próximo ao do MSAA, mas com uma penalidade menor no desempenho.
Outros recursos NVIDIA
Essa placa de vídeo também possui todos os recursos exclusivos desenvolvidos pela NVIDIA. Entre eles está o PhysX, um sistema que realiza os cálculos de física para trazer aos jogos efeitos mais realistas. Roupas, partículas e iluminação podem ficar muito mais detalhadas com o PhysX ativado.
Junto dele estão recursos avançados de antialiasing, como o FXAA e o TXAA, capazes de garantir uma ótima qualidade visual sem comprometer muito o desempenho do sistema como um todo. O Adaptive V-Sync sincroniza as imagens com a frequência da tela para garantir a fluidez nas animações sempre que a placa tiver poder de sobra. O efeito é ativado e desativado em tempo real para garantir um bom equilíbrio entre desempenho e qualidade visual.
Já o GPU Boost é uma tecnologia que pode aumentar o clock do processador gráfico em tempo real, oferecendo mais poder de fogo enquanto a temperatura máxima do chip não for atingida.
NVIDIA G-Sync
O G-Sync foi apresentado há pouco tempo pela NVIDIA. Essa nova tecnologia pretende substituir o antigo V-Sync e acabar de uma vez por todas com o screen tearing e o input lag, problemas visuais que atrapalham na hora da diversão.
O novo recurso funciona forma inteligente: com o G-Sync ativado, todas as imagens são exibidas na tela no momento em que elas são renderizadas pela GPU, resultando em animações muito mais fluentes.
O que acontece hoje em dia é assim: a placa de vídeo processa as imagens e envia para o monitor, que exibe os quadros em taxas fixas (de 60 Hz, por exemplo). A GPU trabalha com taxas variáveis de renderização, pois vez ou outra os games podem apresentar cenas mais complexas. Essa diferença de tempo é o que causa os problemas.
A proposta do G-Sync é aproximar a taxa de renderização da GPU e do monitor, eliminando completamente os problemas de exibição de imagem. Quem já testou afirma que é difícil voltar para o modelo anterior, tamanho é o benefício proporcionado pela nova tecnologia.
Vale lembrar que para que o G-Sync possa ser utilizado, é preciso ter um monitor compatível, pois o hardware compatível com o sistema precisa estar integrado no próprio monitor.
Realidade virtual na GeForce GTX
A realidade virtual não é mais um sonho e está cada dia mais perto do nosso dia a dia. Inúmeras empresas já embarcaram no setor desenvolvendo alternativas viáveis para os jogadores, lideradas pela Oculus VR, que deve trazer para o mercado a versão comercial do Rift ainda neste ano.
Para ajudar a melhorar as experiências com a realidade virtual, a NVIDIA está trabalhando ao lado das fabricantes para diminuir alguns problemas, como a latência das imagens exibidas na tela. Esse fator está ligado diretamente ao motion sickness, que é um dos principais problemas da realidade virtual atualmente.
Para melhorar esse cenário, a NVIDIA traz o VR Direct, que oferece o recurso Asynchronous Time Warp. Nesse sistema, a última cena renderizada pela GPU é alterada com base na informação mais recente da posição da cabeça a partir do sensor VR.
Isso economiza tempo (e diminui a latência), já que a GPU não precisa recriar toda a cena do zero. A NVIDIA oferece suporte no nível de driver para definir a prioridade do contexto, permitindo que os desenvolvedores implementem o recurso em seus games e aplicativos.
Outro problema que pode afetar o desempenho em aplicações de realidade virtual é o desempenho. Se houver queda na taxa de quadros, a experiência pode ser perdida. Para minimizar esse problema, a NVIDIA implementou um recurso chamado VR SLI. Isso significa que em um PC com duas GTX 980 Ti em SLI, cada uma das placas de vídeo pode ser designada para gerenciar a imagem enviada para um dos olhos, diminuindo latência e garantindo uma experiência mais rica.
Gameworks VR
Outra iniciativa importante da NVIDIA é o Gameworks VR. Esta novidade visa unir software e hardware de forma completa, trazendo resultados ainda melhores para o mundo da realidade virtual nos jogos.
Esta tecnologia conta com recursos como o NVIDIA Multi-res Shading, uma técnica que renderiza as imagens já no formato fisheye (utilizado pelos óculos de realidade virtual) em vez de fazer uma simples conversão.
Segundo a empresa, essa técnica pode melhorar a eficiência de pixel shader em até duas vezes em relação às técnicas tradicionais. Essa novidade é pouco utilizada atualmente, mas certamente terá grande utilidade quando os produtos com VR chegarem ao mercado.
Testes de desempenho
Para conferir o desempenho da placa de vídeo em situações práticas, nós realizamos uma série de testes que você possivelmente faria em seu computador. As configurações de vídeo foram definidas para o nível mais elevado, incluindo filtros, mas o V-Sync foi mantido desativado. Os testes são divididos em duas etapas: jogos e benchmarks sintéticos.
Máquina de testes
- Sistema: Windows 10 Pro
- CPU: Intel Core i7-6700K
- Placa-mãe: GIGABYTE Z170-X Gaming G1
- Memória: 16 GB RAM Corsair DDR4 2133
- SSD: Corsair Neutron XT 240 GB
- HD: 3 TB Seagate ST3000M001
- Fonte: Corsair RM1000
Jogos
Batman: Arkham Knight
Aproveitando a atualização recém-lançada pela Warner, nós finalmente podemos rodar testes de desempenho com o novo jogo da franquia Batman. O game abusa do poder do chip gráfico, colocando o componente sob grande estresse e testando a máquina com vários filtros e efeitos.
Como você pode conferir acima, a GeForce GTX 980 Ti dá show em desempenho neste game, marcando uma média acima de 130 frames por segundo. É potência mais do que suficiente para aproveitar o jogo mesmo com V-Sync ativado em telas que suportam taxas de 120 Hz.
F1 2015
Com o amadurecimento da série F1, a Codemasters conseguiu polir os gráficos do mais novo título, garantindo bom aproveitamento dos recursos de hardware e entregando visuais estonteantes com o DirectX 11.
O F1 2015, contudo, não representa um grande desafio para a placa de vídeo (ainda mais modelos robustos como a GTX 980 Ti). Assim, nós rodamos os testes mais por motivos de curiosidade e para averiguar qual seria o ganho em desempenho. A versão Hybrid apresentou um ganho de 7 frames se comparada a versão SuperClocked.
Grand Theft Auto V
Um dos mais famosos jogos da atualidade é também um dos mais exigentes. O GTA V conta com uma quantidade absurda de detalhes que colocam muitas placas de vídeo robustas sob grande estresse. Até mesmo a GTX 980 pode apresentar algumas quedas de desempenho.
Contudo, o caso de dificuldade na execução deste game não é notado nesta GTX 980 Ti da EVGA. O resultado do Grand Theft Auto V foi mais do que satisfatório, com a EVGA GTX 980 Ti Hybrid marcando quase 64 frames por segundo.
GRID Autosport
O mais recente título da série GRID não é tão exigente como determinados jogos de corrida, porém ele conta com um benchmark bem longo que permite analisar perfeitamente a capacidade da placa de vídeo.
A média da EVGA GTX 980 Ti Hybrid foi de 120 frames por segundo, o que a coloca apenas 10 frames acima da GTX 980 Classified. É um resultado muito bom que mostra que a placa está pronta para resoluções ainda mais elevadas.
Hitman Absolution
Apesar de ser um jogo de 2013, Hitman: Absolution ainda serve perfeitamente para verificações com tecnologias mais recentes, já que sua engine abusa do poder de processamento e trabalha com o DirectX 11.
Os resultados são frutos do benchmark próprio do game e são absolutamente apropriados para um comparativo. A Hybrid da EVGA se mostrou competente para rodar o jogo, mas não alcança um resultado absurdo se comparada com a SuperClocked.
Metro Last Light Redux
Metro: Last Light aproveita o poder das GPUs modernas para trazer gráficos excelentes, texturas em alta definição e muita destruição com efeitos especiais incríveis. O game é construído com a engine 4A e também é uma excelente prova de fogo para placas mais robustas.
O benchmark deste título sempre se mostrou desafiador até para placas avançadas. Neste caso, a EVGA GTX 980 Ti Hybrid se saiu mtuio bem, ficando no topo do ranking.
Middle Earth: Shadow of Mordor
Um dos jogos de maior sucesso dos últmos tempos é também um ótimo título para teste de poder gráfico. Baseado na série Senhor dos Anéis, conta com uma grande quantidade de elementos em cenário e pode representar um bom desafio em alguns momentos para os processadores gráficos.
Conforme podemos ver nos resultados, a GTX 980 Ti Hybrid se saiu muito bem no teste, mas ficou dois frames abaixo da SuperClocked, resultado que nos surpreendeu um pouco, já que a versão SC é mais barata e, em teoria, um pouco mais limitada — mas aqui ela se mostrou muito valente.
Star Wars Battlefront
Aproveitando a chegada do novo jogo da franquia Star Wars, nós resolvemos fazer alguns testes com placas que já estavam em nosso laboratório para compará-las com a EVGA GTX 980 Ti Hybrid.
Os resultados da GTX 980 Ti Hybrid foram excelentes, sendo a melhor placa que já usamos neste jogo. A performance é mais do que perfeita para qualquer cenário do jogo.
Benchmarks
Os testes práticos (com jogos) mostraram que esta EVGA é robusta e eficiente em várias situações e com diferentes engines. Contudo, como de praxe, para comprovar o real poder da placa, nós rodamos benchmarks sintéticos, que visam identificar a performance absoluta do chip gráfico.
3DMark Fire Extreme
Unigine Valley
Unigine Heaven
Temperatura e consumo
Medimos as temperaturas em duas situações: no modo ocioso (quando a placa está em descanso, situações comuns no cotidiano para o uso do sistema) e no modo jogo (quando executamos o 3DMark e o jogo Metro Last Lighr Redux para chegar ao limite do componente).
As temperaturas apresentadas pela EVGA GTX 980 Ti Hybrid nos deixaram boquiabertos. Em modo ocioso, ela mantém valores muito próximos dos 30 graus, o que já é excelente e coloca o produto no mesmo nível da Fury X. Contudo, no modo jogo, a placa obteve média abaixo dos 50 graus, valor ainda mais surpreendente!
Para obter os valores de consumo, nós usamos os registros do GPU-Z como referência. O aplicativo é capaz de monitorar as atividades da placa com precisão, montando um registro completo para que possamos conferir a variação no uso da energia.
O consumo da GTX 980 Ti Hybrid fica entre 220 e 232 watts durante os jogos (o que varia muito de acordo com a GPU Load). Os valores estão dentro do aceitável, mas ela não é tão econômica.
Overclock
Pensando na questão do sistema de refrigeração de alta eficiência e nas temperaturas baixas registradas em nossas verificações, consideramos que seria justo realizar alguns testes com overclocking, já que esta placa pode sim trabalhar acima de suas especificações.
Os resultados provam exatamente o que já sabíamos. Com um aumento de 10% nas frequências da memória e do processador, a EVGA GTX 980 Ti Hybrid consegue um ganho de até 10% em vários cenários. Isso é muito bom e mostra que o jogador tem um potencial extra que pode ser liberado sem medo (pois com overclock, a placa ainda não chega a 60 graus Celsius).
Vale constatar, no entanto, que não é possível levar a placa muito além dos 10%, pois a limitação no sistema de alimentação impede que o chip gráfico consiga "puxar" mais energia para entregar a performance extra solicitada. De qualquer forma, consideramos o potencial de overclocking aqui muito bom e é um diferencial mais do que bem-vindo.
Vale a pena?
A EVGA acertou em cheio no desenvolvimento do projeto da GTX 980 Ti Hybrid Gaming. O componente tem um design bonito, que conquista o jogador que busca uma placa elegante e potente. Obviamente, a construção do produto foi pensada no sistema de refrigeração, que se encaixa muito bem e agrega tanto elegância quanto bons resultados nos games.
Falando nisso, o desempenho desta placa é realmente surpreendente. Ela bate de frente com os modelos de mesma categoria e, geralmente, até consegue resultados superiores. A performance oferecida é mais do que suficiente para qualquer um dos jogos modernos.
É interessante notar que ela se mostra muito poderosa, mas não deixa a desejar na questão da temperatura de operação, que fica sempre baixa e até garante espaço para algum overclocking.
Os únicos poréns do produto ficam por conta do consumo, que está dentro do esperado, mas que pode ser um probleminha para quem joga muito, e do preço elevado. Em nossas pesquisas, encontramos este modelo por valores próximos aos 5 mil reais.
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