Há quem diga que os encontros virtuais serão o futuro da paquera. Em meio a rotinas cada vez mais corridas e a maior facilidade de acesso à internet, graças a popularização de smartphones, tablets e notebooks, os sites de namoro virtual se tornam mais populares a cada dia.
Um grupo de pesquisadores de Psicologia Social da Northwestern University estudou as maneiras pelas quais esses serviços tentam igualar e relacionar as pessoas a partir de algoritmos sofisticados. O resultado não foi muito animador.
De acordo com a publicação no site EurekaAlert, o maior problema encontrado pelos cientistas é a limitação dos banco de dados utilizados pelos serviços para elaborar um perfil dos participantes. Os formulários da grande maioria desses sites de “namoro” aborda apenas características físicas, alguns hobbies, gosto musical ou cinematográfico e preferência por determinados tipos de comida.
Contudo, tais características, como gostar da mesma banda, ser aficionado por um mesmo seriado de TV ou adorar as comidas de uma mesma culinária não garantem um relacionamento duradouro. Os pesquisadores apontam que existem ideias mais importantes na previsão de compatibilidade entre dois seres humanos (comportamento em uma vida a dois e capacidade para conduzir situações estressantes são alguns exemplos).
Por isso, os responsáveis por esse estudo afirmam que os questionários deveriam ser elaborados com mais cautela. Com dados mais completos e precisos, os algoritmos poderiam ajudar com maior eficiência a encontrar um parceiro que tenha as mesmas aptidões, interesses e trejeitos daquele que busca seus serviços, estabelecendo um relacionamento mais estável.
Em contrapartida, os cientistas admitem que os sites de encontros possibilitam que as pessoas encontrem uma possível “cara-metade” com maior rapidez do que necessitariam na vida real. Além disso, bate-papos e chats online seriam uma boa forma de obter uma primeira impressão de alguém.
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