Desenvolvidas inicialmente para motociclistas preocupados com sua segurança, os coletes infláveis tem invadido competições internacionais de equismo desde o final de 2009. O objetivo dos acessórios é impedir que os cavaleiros se machuquem durante quedas e evitem ferimentos que poderiam levá-los à morte.
Desenvolvidos pela japonesa Hit Air e pela britânica Point Two Air Jackets, os coletes funcionam de forma semelhante à de um airbag automotivo, protegendo o usuário do impacto de quedas, com ênfase em impedir danos permanentes à coluna. A tecnologia empregada pelas duas companhias é semelhante: o colete, preenchido com uma camada de espuma de alta densidade, é atrelado à sela utilizada através de uma corda.
Fonte: The New York Times
Quando o cavaleiro é atirado do cavalo, a corda é tensionada e aciona um cartucho de dióxido de carbono que infla o colete. O acessório pode ser utilizado quantas vezes forem necessárias, basta substituir os cartuchos vazios por novos.
Até o momento, nenhuma entidade internacional se manifestou contra ou a favor do uso obrigatório dos coletes, que tem como principal crítica o fato de que, embora diminuam os danos de uma queda, nada fazem para impedir que elas aconteçam. Porém, a favor do acessório estão estudos independentes que apontam um aumento de 69% na proteção à coluna vertebral e diminuição em 20% no risco de danos a órgãos internos.
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